HUMILHAÇÃO | Rebaixar-se propositalmente
A água sempre corre para o lugar mais baixo. Deus não despreza o humilde. Davi experimentou isso quando adulterou com Bate-Seba (2Sm 11). Arrependido ele confessou: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51.17).
O arco mais curvado é o que lança a flecha mais distante. Uma vez ouvi uma frase de meu pastor que nunca esqueci: “É bom ser humilde, ruim é ser humilhado”. Mas, ser humilde é uma decisão. De Jesus está escrito que “a si mesmo se humilhou” (Fp 2.8). “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca” (Is 53.7).
Jesus nunca pecou (Jo 8.46), mas foi chamado de glutão, beberrão (Mt 11.19), louco (Mc 3.21), enganador (Jo 7.12), analfabeto (Jo 7.15), endemoninhado (Jo 7.20), suicida (Jo 8.22), filho ilegítimo (Jo 8.41), blasfemo (Jo 10.33), tentaram jogá-lo de um monte (Lc 4.28-30), por mais de uma vez quiseram apedrejá-lo (Jo 10.31), o odiaram (Jo 15.18), e por fim o mataram por inveja (Mt 27.18).
É admirável como Jesus não revidava aos insultos, não ameaçava no sofrimento, mas entregava-se a Deus Pai que julga retamente (1Pe 2.21-23). É muito difícil ser caluniado e infamado quando você tem consciência de não ser verdade o que falam contra você. O texto bíblico diz que Jesus é nosso exemplo. Portanto, devemos fazer como ele, depender da graça e poder de Deus. Eu sei que nossa tendência é revidar e pagar na mesma moeda, mas não é isso que se deve fazer. A Bíblia manda amar os inimigos e deixar toda vingança com Deus. Ele é justo, e por isso devemos nele confiar (Mt 5.44; Rm 12.17-21).
A facilidade com que nos defendemos é terrível. É claro que como cidadãos temos direitos legais, e devemos ter uma auto-estima saudável. Mas isso não é o mesmo que ter um espírito vingativo e uma tendência fácil em retrucar tudo que nos contraria. Devemos deixar Deus comprar nossas brigas. A vingança justa pertence somente a ele (Êx 23.22; Rm 12.19).
Como já disse, ser humilde é uma decisão que Deus aprova. “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4.6). Os humildes são felizes, e deles é o reino dos céus (Mt 5.3). Humildade não é um mérito, é uma condição de espírito quando a pessoa reconhece seu real estado espiritual diante de Deus. Ela não apenas demonstra para os outros, mas, sobretudo afirma para si mesma que não merece nada da parte de Deus e consequentemente dos outros. Não estou dizendo com isso que tais pessoas são tristes, pelo contrário, elas são livres e desarmadas, pois não precisam defender-se.
Hoje, eu acordei com este versículo na mente: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1Pe 5.6). Isso me motivou a escrever este artigo. Devo humilhar-me debaixo da poderosa mão de Deus. A palavra humildade vem do latim humus que significa “filhos da terra”. Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. O humilde fica rente ao chão. No tempo oportuno Deus o exalta.
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Jesus nunca pecou (Jo 8.46), mas foi chamado de glutão, beberrão (Mt 11.19), louco (Mc 3.21), enganador (Jo 7.12), analfabeto (Jo 7.15), endemoninhado (Jo 7.20), suicida (Jo 8.22), filho ilegítimo (Jo 8.41), blasfemo (Jo 10.33), tentaram jogá-lo de um monte (Lc 4.28-30), por mais de uma vez quiseram apedrejá-lo (Jo 10.31), o odiaram (Jo 15.18), e por fim o mataram por inveja (Mt 27.18).
É admirável como Jesus não revidava aos insultos, não ameaçava no sofrimento, mas entregava-se a Deus Pai que julga retamente (1Pe 2.21-23). É muito difícil ser caluniado e infamado quando você tem consciência de não ser verdade o que falam contra você. O texto bíblico diz que Jesus é nosso exemplo. Portanto, devemos fazer como ele, depender da graça e poder de Deus. Eu sei que nossa tendência é revidar e pagar na mesma moeda, mas não é isso que se deve fazer. A Bíblia manda amar os inimigos e deixar toda vingança com Deus. Ele é justo, e por isso devemos nele confiar (Mt 5.44; Rm 12.17-21).
A facilidade com que nos defendemos é terrível. É claro que como cidadãos temos direitos legais, e devemos ter uma auto-estima saudável. Mas isso não é o mesmo que ter um espírito vingativo e uma tendência fácil em retrucar tudo que nos contraria. Devemos deixar Deus comprar nossas brigas. A vingança justa pertence somente a ele (Êx 23.22; Rm 12.19).
Como já disse, ser humilde é uma decisão que Deus aprova. “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4.6). Os humildes são felizes, e deles é o reino dos céus (Mt 5.3). Humildade não é um mérito, é uma condição de espírito quando a pessoa reconhece seu real estado espiritual diante de Deus. Ela não apenas demonstra para os outros, mas, sobretudo afirma para si mesma que não merece nada da parte de Deus e consequentemente dos outros. Não estou dizendo com isso que tais pessoas são tristes, pelo contrário, elas são livres e desarmadas, pois não precisam defender-se.
Hoje, eu acordei com este versículo na mente: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1Pe 5.6). Isso me motivou a escrever este artigo. Devo humilhar-me debaixo da poderosa mão de Deus. A palavra humildade vem do latim humus que significa “filhos da terra”. Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. O humilde fica rente ao chão. No tempo oportuno Deus o exalta.
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