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O líder não deve ser violento

Essa é mais uma qualificação que aparece nas duas listas pastorais (1Tm 3.3; Tt 1.7). Identifica um sujeito brigão, encrenqueiro, pronto a usar de violência, pronto para um golpe, pugnaz, contencioso, pessoa briguenta. Ao invés de violento, o líder deve ser amável.

Muitas vezes o motivo da violência dentro da igreja, são os assuntos doutrinários, ou seja, as opiniões sobre determinados assuntos que nem sempre encontram respaldo bíblico. Por isso é tão importante ler um texto como 2 Timóteo 2.22-26. A violência é imprópria para o cristão.

A liderança não dá a ninguém o direito de ofender as pessoas em nome de Jesus e depois se portar como se nada tivesse acontecido (2Co 11.20). Muitos se deixam maltratar como se a violência fosse “ungida” (Ne 13.25; Is 58.4; At 23.2). Essa qualidade se faz muito necessários em alguns contextos eclesiásticos. Às vezes a violência não vem com as mãos, mas vem com a língua, o que não é menos grave (Jr 18.18; 2 Co 11:20).

Uma segunda qualificação negativa buscada por Paulo era que o líder não amedrontasse as pessoas com ameaças de violência. O líder que é facilmente provocado pelos seus adversários é completamente inadequado para o exercício de qualquer tipo de liderança, especialmente na igreja do Senhor. Ao invés de violento, o líder deve ser cordato, sensato, prudente, de fácil conciliação.

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