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Ela fez o que pôde

“Estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (At 21.13).

Você já fez o que pôde para Jesus? O que você já fez para Deus que levou pessoas próximas a acharem que você exagerou e desperdiçou o que fez com a intenção de honrar a Deus?

Na véspera da prisão de Jesus, ele se encontrava na pequena aldeia de Betânia que ficava quase 4 km de Jerusalém. Ele participava de uma refeição na casa de um homem chamado Simão, quando aproximou-se dele certa mulher, que no texto paralelo de João 12.3, tratava-se de Maria, irmã de Lázaro. Ela trazia um frasco de alabastro, uma espécie de mármore, contendo um perfume muito caro feito de nardo, um óleo aromático extraído da raiz de uma planta cultivada principalmente na Índia. Ela quebrou o frasco e derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus.

Os presentes repreenderam severamente aquela mulher. Eles ficaram indignados por acharem que ela desperdiçou o perfume, calculado em trezentos denários que poderia ajudar aos pobres.

Jesus defendeu a mulher, reconhecendo que ela havia praticado uma boa ação para com ele. Jesus disse: “Ela fez o que pôde”, e que a atitude dela seria contada em todo o mundo em sua memória.

O contraste disso é que Judas, um dos Doze, se vendeu para os chefes dos sacerdotes a fim de lhes entregar Jesus. Ele traiu Jesus por trinta moedas de prata (Mt 26.15), equivalente a 120 denários, menos da metade do valor do perfume que a mulher usou para ungir Jesus, de acordo com o cálculo das pessoas que presenciaram aquela cena (Mc 14.1-11).

Aquela mulher não chamava a atenção para si mesma. Ela ungiu Jesus numa pequena vila, na casa de um leproso, e não em praça pública. Ela deu o melhor que tinha para honrar ao Senhor. Ela fez o que pôde. E nós o que temos feito?

Faça o que pode para Jesus. Ele o reconhecerá, mesmo que o mundo o deprecie.

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