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Sabedoria financeira (2)

“O dinheiro ganho com desonestidade diminuirá, mas quem o ajunta aos poucos terá cada vez mais” (Pv 13.11).

Em Provérbios, a pobreza não é casual nem obra do destino, é conseqüente. E a riqueza é resultado de trabalho ativo. “As mãos preguiçosas empobrecem o homem, porém as mãos diligentes lhe trazem riqueza” (Pv 10.4). A precaução sempre é bem vista. “Aquele que faz a colheita no verão é filho sensato, mas aquele que dorme durante a ceifa é filho que causa vergonha” (Pv 10.5). Os preguiçosos nunca comandam, são sempre dependentes. “As mãos diligentes governarão, mas os preguiçosos acabarão escravo” (Pv 12.24). O preguiçoso não adquire, e acaba perdendo o que tem. “O preguiçoso não aproveita a sua caça, mas o diligente dá valor a seus bens” (Pv 12.27).

A melhor maneira de adquirir o que se deseja, é trabalhando. “O preguiçoso deseja e nada consegue, mas os desejos do diligente são amplamente satisfeitos” (Pv 13.4). Ninguém trabalha duro sem proveito. Mas o especulador não muda de vida. “Todo trabalho árduo traz proveito, mas o só falar leva à pobreza” (Pv 14.23). Quem não trabalha não pode esperar nada. “O preguiçoso não ara a terra na estação própria; mas na época da colheita procura, e não acha nada” (Pv 20.4). A prosperidade depende de planejamento. “Os planos bem elaborados levam à fartura; mas o apressado sempre acaba na miséria” (Pv 21.5). Tomar emprestado não é uma virtude. “O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta” (Pv 22.7). A competência abra muitas portas. “Você já observou um homem habilidoso em seu trabalho? Será promovido ao serviço real; não trabalhará para gente obscura” (Pv 22.29). Fazer da riqueza o objetivo de vida não é viável, pois as riquezas desaparecem. “Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso! As riquezas desaparecem assim que você as contempla; elas criam asas e voam como águias pelo céu” (Pv 23.4-5; 27.24).

Quem substitui o trabalho pela fé, não tem fé para mostrar.

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