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Sabedoria financeira (3)

“Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e ele o recompensará” (Pv 19.17).

A generosidade tem muita importância no livro de Provérbios. “Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá” (Pv 11.24-25). Ajudar as pessoas, além de ser uma atitude louvável, é um investimento garantido. “Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e ele o recompensará. Quem dá aos pobres não passará necessidade, mas quem fecha os olhos para não vê-los sofrerá muitas maldições” (Pv 19.17; 22.27).

Alguém já disse que “o dinheiro não é de quem ganha, mas de quem não gasta”. “Quem se entrega aos prazeres passará necessidade; quem se apega ao vinho e ao azeite jamais será rico” (Pv 21.17). Ninguém prospera de fato com fantasias, invejas e especulações. A fartura é resultado de muito trabalho. “Quem lavra sua terra terá comida com fartura, mas quem persegue fantasias se fartará de miséria. O invejoso é ávido por riquezas, e não percebe que a pobreza o aguarda (Pv 28.19, 22).

A ênfase que o livro de Provérbios mostra com relação ao trabalho, não é o mesmo que ganância ou avareza. O contentamento é tão importante quanto a prosperidade, pois quem não se contenta com o que tem, nunca se contentará adquirindo mais. Por isso que o sábio do passado disse: “Duas coisas peço que me dês antes que eu morra: Mantém longe de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: Quem é o SENHOR? Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus” (Pv 30.7-9). Vale dizer também que sabedoria financeira não depende de força. “As formigas, criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão” (Pv 30.25).

Sabedoria financeira não é apenas ganhar muito, mas também dar muito.

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