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Nossa identidade é o amor

“Façam tudo com amor” (1 Co 16.14).

Falamos muito do amor, mas somos principiantes na prática de amar. Pintamos o amor com as cores mais alegres, o embalamos com as músicas mais agradáveis, escrevemos para explicar seu valor, amamos e desejamos ser amados. Contudo, o amor continua nos desafiando. É fácil falar do amor, mas não sabemos explicá-lo tão bem. O amor não é simplista, mas podemos amar simplesmente. Melhor do que falar de amor, é amar. O amor envolve os sentimentos, mas é bem mais que isso. Amar é mais decisão que emoção, mais cabeça que coração. Amar apenas por sentimento é uma infantil maneira de amar.

Deus é amor (1 Jo 4.8) e nos ama com amor eterno (Is 43.4; Jr 31.3). Seu amor por nós foi provado quando ainda éramos pecadores (Rm 5.8); seu amor é derramado em nossos corações por meio do Espírito Santo (Rm 5.5). Deus nos ama como somos, não como poderíamos ser, pois nunca alcançaremos seu ideal. Mesmo assim nos ama como somos, pois é desse modo que podemos ser como ele quer que sejamos. Se ele deixasse de nos amar, nunca amaríamos. Deus nunca desiste de nós. Caso contrário deixaria de nos amar e jamais poderia nos tornar semelhantes ao seu Filho primogênito, Jesus (Rm 8.29).

Porque Deus nos amou primeiro, podemos amar também (1 Jo 4.19); amar uns aos outros como ele nos amou (Jo 13.34-35). Assim, o mundo saberá que somos seus discípulos. O amor deve ser a nossa identidade. Tudo em nós deve ser permeado de amor (1 Co 16.14). O Espírito Santo gera em nós o amor (Gl 5.22-23). O amor é o elo perfeito (Cl 3.14). Ele nos integra com a vida em todas as suas facetas. Sem amor, todo som é barulho, toda palavra é oca, todo mistério gera confusão, todo conhecimento especulação, e toda confiança vira arrogância, toda bondade vira vaidade, e toda filantropia vira autopromoção (1 Co 13.1-3).

O que para muitos é um sacrifício, torna-se um sacro ofício para aqueles que amam, pois o amor torna tudo leve, até mesmo as coisas mais pesadas desta vida.

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