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Convicção e perseverança

“Aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10.22).

Uma das imagens mais marcantes no mundo esportivo, é da maratonista suíça Gabriele Andersen Scheiss, nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984. Ela chegou cambaleando para completar a maratona feminina. Aquela cena perseverante de uma atleta contundida e exausta deixou todos emocionados. Ela foi ovacionada depois de andar os últimos 100 metros em 5min44s, terminando na 37ª colocação. Aquele fato é sempre lembrado porque marcou a quem assistiu.

A perseverança é uma virtude admirável. Mas apresso-me a dizer que ela é precedida de outra qualidade, a convicção. Convicção e perseverança podem ser usadas para o mal, mas refiro-me a elas de forma positiva. Por isso que as chamo de qualidades.

Na corrida da vida cristã outros já correram bem. Paulo escreveu: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2 Tm 4.7). Nós também precisamos de perseverança em nossa corrida, livrando-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve (Hb 12.1). Há uma corrida definida, e nela devemos perseverar com convicção. Não se pode confundir opinião com convicção. Alguém pode discutir opiniões e não passar disso. Outra, é capaz de morrer por suas convicções. Sem convicção não há perseverança.

Devemos perseverar na oração (Rm 12.12; Cl 4.2). Mas como fazer isso, a menos que acreditemos que ela funciona? Devemos perseverar na leitura e meditação da Bíblia (Js 1.8). Mas só faremos isso se tivermos a nobre convicção que tinham os bereanos (At 17.11). Devemos perseverar em participar dos encontros de louvor, adoração, comunhão, e estudo das Escrituras com outros irmãos (Hb 10.24-25). Mas só demonstraremos isso se tivermos convicção que a igreja é o corpo vivo de Cristo.

A convicção e a perseverança são irmãs

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