“Façam tudo com amor” (1 Co 16.14).

A verdadeira vida só é conhecida por aqueles que verdadeiramente amam a Deus de todo o seu coração (sentimentos), de toda a sua alma (vontade), de todo o seu entendimento (inteligência) e de todas as suas forças (esforços) (Mc 12.30). Quem ama a Deus ama qualquer pessoa. “O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei” (Rm 13.10). Cícero disse: “Você quer medir um povo? Povo medíocre e fraco tem muitas leis. Povo inteligente tem poucas leis”. Quando se ama se cumpre a lei, pois o amor motiva para a obediência. Mas, mais que isso, o amor não precisa de cabresto, pois não há lei que proíba o amor que é fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23).

Agostinho dizia: “Ame a Deus e faça o que quiser”, isto porque o amor a Deus purifica as intenções, e aquilo que passo a fazer por amor não pode me levar ao pecado. Faríamos bem em fazer do amor nossa máxima de vida. O que não puder ser feito por amor não deve ser feito sem amor, porque a Bíblia diz: “Façam tudo com amor” (1 Co 16.14). Isso é tão relevante que Jesus primeiro perguntou a Pedro: “Você me ama?”, antes que dissesse: “Pastoreie as minhas ovelhas” (Jo 21.16). Devemos amar a Deus antes que sua causa. Antes de sermos servos somos filhos, antes de trabalharmos devemos nos relacionar. Jesus não morreu na cruz para conquistar uma empregada, mas uma noiva. Ele quer antes nossa intimidade que nosso serviço. Fazer é mais fácil que ser, mas, a menos que sejamos o que Deus quer por amor, o que fazemos não passa de palha.

Amar a Deus é imprescindível, porque “se alguém não ama o Senhor, essa pessoa é maldita” (1 Co 16.22 - BV). Portanto, “que a graça de Deus esteja com todos os que amam o nosso Senhor Jesus Cristo com um amor que não tem fim!” (Ef 6.24 - NTLH). Se nossa motivação não for o amor, nada nos valerá.

Fazer é mais fácil que ser, mas, a menos que sejamos o que Deus quer por amor, o que fazemos não passa de palha.