“Jó apanhou um caco de louça e com ele se raspava, sentado entre as cinzas” (Jó 2.8).Você já viu alguém com o corpo coberto com enormes chagas purulentas, pele recoberta por uma crosta grossa rolando de um lado para outro sobre cinzas de um monte de lixo?

Você já conheceu alguém que perdeu todos os seus bens, pois era rico, e fez no mesmo dia o enterro dos dez filhos que tinha? Talvez você ainda não tenha visto pessoas nessas condições.

Mas é provável que você já tenha visto gente debaixo de pontes à margem das estradas, mendigando nas ruas, e saqueando latas de lixo nas cidades. Muitos ricos têm ficado pobres... muitos fortes têm tornado-se fracos... muitos poderosos têm fracassado e caído na miséria total.

Você precisa conhecer a história real de Jó. Homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal (Jó 1.1). É uma história antiga, mas tão atual quanto o dia de hoje. O livro de Jó na Bíblia tem muitas implicações teológicas e filosóficas que dão o que pensar. Jó questionou muito a Deus, perdeu o apoio da esposa e dos amigos. Um deles lhe disse: “O homem nasce para as dificuldades tão certamente como as fagulhas voam para cima” (Jó 5.7).

O livro revela a soberania de Deus e a vulnerabilidade humana, na história de um homem que tem sua família desestruturada de um dia para o outro, suas riquezas desaparecidas, sua saúde abalada, sua reputação desmoronada, seus amigos indiferentes, e o Diabo lhe maltratando. Aquele homem sofreu sem causa, perdeu tudo sem motivo, mas resistiu.

O livro focaliza as eternas perguntas que todos fazem e que sempre ficam sem explicação: Como é que isso foi acontecer? Ou, Por que isso foi acontecer comigo? A história de Jó não é apenas a história de um homem, mas a nossa história.

Quem entrega sua vida a Cristo pode sofrer sem um motivo claro, perder tudo sem motivo algum – mas vence afinal.