Sem filhos, sem saúde, e sozinho
“Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia” (Tg 5.11).
A maior dor que já senti foi com a perda de um ente querido, a morte de meu avô materno. Eu tinha oito anos e não entendia muito do que estava acontecendo durante o velório. Mas a noite, ao chegarem os parentes que vieram de longe, houve uma grande comoção entre todos, e foi aí que eu me emocionei muito e chorei olhando para o corpo do meu avô morto, sentindo uma dor forte dentro de mim. Aquele momento me marcou e ainda lembro claramente dele, principalmente pela dor interior intensa que passei.
Mas quando olho para a dor de Jó, parece que minha experiência não diz muito. Ele fez o funeral de seus dez filhos e os sepultou no mesmo dia (Jó 1.18-19). Eram sete rapazes maravilhosos e três filhas lindas. Jó certamente sofreu muito. Ele pode ter pensado que ninguém jamais sofrera tanto.
Mal sabia Jó o que Deus ainda iria permitir. Seus sofrimentos se agravariam ainda mais. Tudo começou muito rapidamente. Foi basicamente uma coceira, uma irritação da pele, que logo tomou conta do seu corpo, deixando-o todo dolorido, transformando-o numa ferida só (Jó 2.7). Sua aparência se modificou, a pele se transformou numa crosta grossa, e das feridas escorria pus. Satanás o afligiu com feridas terríveis (Jó 2.7). Ele passou a se raspar com um caco entre as cinzas no lixão da cidade (Jó 2.8). Não conseguia dormir (Jó 7.4). Ficou coberto de vermes e vertia pus (Jó 7.5). Não comia, só gemia, ficando muito magro (Jó 3.24; 16.8; 19.20). Sua carne apodrecia (Jó 13.28). Seu rosto ficou vermelho de tanto chorar e seus olhos ficaram fundos (Jó 16.16). Sua família se foi (Jó 16.7). Seu hálito ficou repugnante (Jó 19.17). Seu corpo queimava de febre (Jó 30.30). As dores não cessavam (Jó 30.17). Como se tudo isso não bastasse, ficou sozinho, sem o apoio da esposa e dos amigos (Jó 2.9; 16.20 RA).
A nossa dor pode parecer a pior, até que conheçamos a história de Jó.
A maior dor que já senti foi com a perda de um ente querido, a morte de meu avô materno. Eu tinha oito anos e não entendia muito do que estava acontecendo durante o velório. Mas a noite, ao chegarem os parentes que vieram de longe, houve uma grande comoção entre todos, e foi aí que eu me emocionei muito e chorei olhando para o corpo do meu avô morto, sentindo uma dor forte dentro de mim. Aquele momento me marcou e ainda lembro claramente dele, principalmente pela dor interior intensa que passei.
Mas quando olho para a dor de Jó, parece que minha experiência não diz muito. Ele fez o funeral de seus dez filhos e os sepultou no mesmo dia (Jó 1.18-19). Eram sete rapazes maravilhosos e três filhas lindas. Jó certamente sofreu muito. Ele pode ter pensado que ninguém jamais sofrera tanto.
Mal sabia Jó o que Deus ainda iria permitir. Seus sofrimentos se agravariam ainda mais. Tudo começou muito rapidamente. Foi basicamente uma coceira, uma irritação da pele, que logo tomou conta do seu corpo, deixando-o todo dolorido, transformando-o numa ferida só (Jó 2.7). Sua aparência se modificou, a pele se transformou numa crosta grossa, e das feridas escorria pus. Satanás o afligiu com feridas terríveis (Jó 2.7). Ele passou a se raspar com um caco entre as cinzas no lixão da cidade (Jó 2.8). Não conseguia dormir (Jó 7.4). Ficou coberto de vermes e vertia pus (Jó 7.5). Não comia, só gemia, ficando muito magro (Jó 3.24; 16.8; 19.20). Sua carne apodrecia (Jó 13.28). Seu rosto ficou vermelho de tanto chorar e seus olhos ficaram fundos (Jó 16.16). Sua família se foi (Jó 16.7). Seu hálito ficou repugnante (Jó 19.17). Seu corpo queimava de febre (Jó 30.30). As dores não cessavam (Jó 30.17). Como se tudo isso não bastasse, ficou sozinho, sem o apoio da esposa e dos amigos (Jó 2.9; 16.20 RA).
A nossa dor pode parecer a pior, até que conheçamos a história de Jó.
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