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Dinheiro: Quanto é suficiente

por Rick Warren

O dinheiro domina a nossa vida. Consumimos grande parte de nosso tempo ganhando, gastando, poupando, investindo, doando e pensando em dinheiro. Uma pesquisa revelou que tensões e conflitos financeiros são fatores principais em mais de 50% de divórcios.

A Bíblia oferece excelentes conselhos sobre gestão de dinheiro. Boa parte das parábolas de Jesus aborda sobre o trato de bens materiais. Na verdade, Ele falou mais sobre dinheiro do que sobre céu ou inferno. Isso porque a maior parte das pessoas parece mais interessada no dinheiro. Há dois mitos muito comuns em relação ao dinheiro:

Mito nº. 1: O dinheiro é maligno. O dinheiro em si não é nem bom nem mau. O que a Bíblia ensina é que: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (I Timóteo 6.10). A Bíblia nos ensina que devemos usar coisas e amar pessoas. Inverter esse princípio gera problemas: amar coisas leva a usar pessoas. Deus nos diz que pessoas são mais importantes do que bens.

Mito nº 2: O dinheiro é chave da felicidade. Obviamente isso também não é verdade. Se dinheiro garantisse felicidade, os que mais o possuem seriam os mais felizes. Entretanto, todos os dias vemos e ouvimos reportagens que anulam essa idéia. Jesus disse que “a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lucas 12.15).

Então, quanto dinheiro podemos juntar sem nos sentirmos culpados? Deus diz que podemos ter tanto quanto quisermos, contanto que observemos algumas limitações importantes ao nosso desejo de acumular:

Que não sacrifique a saúde. Pessoas tolas trabalham até à morte. Nossa saúde deve ter prioridade sobre a riqueza. “Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso!” (Provérbios 23.4).

Que não sacrifique a família. Famílias desmoronam quando os pais estão ocupados demais ganhando mais dinheiro. Crianças não precisam de mais coisas; precisam, sim, de mais tempo com seus pais. Podemos ficar tão ocupados tentando ganhar a vida, que acabamos esquecendo de ter uma! “O avarento põe sua família em apuros” (Provérbios 15.27).

Que não sacrifique pessoas. Deus insiste para que ganhemos dinheiro honesta e justamente. Ele afirma que dinheiro ganho desonestamente traz infelicidade. “A herança que se obtém com ganância no princípio, no final não será abençoada” (Provérbios 20.21). “É melhor ter pouco com retidão do que muito com injustiça” (Provérbios 16.8).

Que demos atenção ao ganho espiritual. É louvável ter metas financeiras, contanto que também se tenha metas de desenvolvimento espiritual. Precisamos de equilíbrio. O objetivo da vida vai além da aquisição de coisas. “Oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma” (III João 2).

Guarde esta exortação bíblica: “É melhor obter sabedoria do que ouro! É melhor obter entendimento do que prata!” (Provérbios 16.16).

Fonte: Maná da Segunda.

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