“Se alguém não ama o Senhor, seja amaldiçoado. Vem, Senhor!” (1 Co 16.22).

A. W. Tozer disse que “o primeiro sinal da decadência de uma igreja é o abandono do alto conceito de Deus”. Se isso é verdade sobre a igreja, o que pensar daqueles que negam conscientemente a Deus? Precisamos conhecer o Deus da Bíblia como não temos conhecido até aqui. Fui criado numa casa onde havia um pequeno quadro com uma imagem atribuída a Deus. Era a imagem de um homem idoso, de barba branca e com um aspecto cansado. Aquela era uma afronta a Deus que condena todo tipo de imagem de adoração (Êx 20.3-6).

Precisamos como nunca antes nos voltarmos para Deus, talvez tendo que mudar o conceito que temos dele. Fomos criados à imagem de Deus, mas não podemos criar um deus à nossa imagem. Deus não é semelhante nosso. Esse conceito pequeno de Deus que vemos em nossos dias, reflete nosso baixo padrão de espiritualidade e uma moralidade ínfima e decrescente. Expressões como: “Todos estavam cheios de temor”, e, “ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor” (At 2.43; Fp 2.12), não parecem correspondentes com o modo ser igreja nos dias modernos. Algo precisa acontecer para melhor.

Lutero dizia que “a prova máxima do pecador é ele não conhecer o seu próprio pecado”. É por isso que nos sentimos tão bem e tão importantes, mesmo estando longe dos caminhos de Deus e da comunhão com ele. Acho interessante considerar o que disse Oswald Chambers: “Para o homem natural nada há de atraente no evangelho; só o homem convicto do pecado acha o evangelho atraente”.

É aqui que quero chegar. Sendo Deus tão sublime, e a ele devendo tudo o que somos e temos, devemos amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de todas as forças (Mc 12.30). Não amar a Deus crendo em Jesus, é ser digno de maldição eterna sob a ira de Deus (1 Co 16.22; Jo 3.36).

Devemos amar a Deus de tal maneira que devemos dar nossa vida incondicionalmente a ele.