“Eu sou a porta; quem entrar por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem” (Jo 10.9).

Seria mesquinharia da parte de Deus restringir a redenção a um só Salvador e uma só fé? Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6). Seria essa uma declaração excessivamente ousada? Diante do Sinédrio judaico os apóstolos disseram acerca de Jesus: “Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12). A Bíblia ainda diz: “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus” (1 Tm 2.5). Seria tudo isso exclusivismo exagerado?

A analogia da montanha descreve Deus no alto da montanha e o homem em sua base. A história das religiões relata o esforço humano em chegar ao topo através de esforços, ritos e méritos, chegando a Deus por si mesmo. Para isso existem muitas estradas. Algumas dessas estradas são curtas e retas. Outras rodeiam a montanha em círculos minuciosos, mas sempre chegam ao topo como as demais estradas. A idéia dessa analogia é que todas as religiões são basicamente a mesma coisa, ou seja, todas levam a Deus, mesmo que por caminhos diferentes.

Existe um provérbio alemão que diz: “Se Deus não estivesse disposto a perdoar pecados, o céu seria vazio”. A Bíblia não esconde que Deus é exigente. Está escrito: “Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram” (Mt 7.13-14). Seria impossível ao humano chegar a Deus e entrar no céu por si mesmo. Mas Deus abriu uma porta quando não havia nenhuma outra possibilidade de salvação eterna e perdão dos pecados. Deus não é mesquinho e sim gracioso ao nos abrir uma porta de acesso a ele e ao céu. Ela é única e está aberta para você e para mim.

Deus nos abriu uma porta para o céu. Essa porta é Jesus.