“E longe de mim esteja pecar contra o Senhor, deixando de orar...” (1 Sm 12.23).

Já foi dito que se você quiser envergonhar uma pessoa, pergunte pela sua vida de oração. Também já foi observado que a melhor maneira de conhecer o potencial de uma igreja, é vendo sua vida de oração. Não é por acaso que na maior igreja evangélica no mundo, a Igreja do Evangelho Pleno de Yoido (Yoido Full Gospel Central Church) em Seul na Coréia, o tempo investido em oração excede qualquer outra atividade na programação semanal. Alguém escreveu que se o Diabo pudesse destruir os dez lugares no mundo que ele mais odeia, ele escolheria os dez lugares onde mais se ora a Deus. Satanás sabe que quando oramos somos invencíveis, porque estamos armados do próprio Deus.

Falar da importância da oração é como falar da importância da boa alimentação, só faz efeito se praticado. Temos lido e ouvido muito sobre oração, mas pouco nos exercitamos nessa preciosa disciplina espiritual. Mas isso pode mudar com a decisão de encontrar tempo para orar, além da prática da presença de Deus com a oração contínua (1 Ts 5.17). Precisamos nos dedicar a oração (Cl 4.2). Orar não é algo natural, mas sim uma atividade espiritual. Por isso que Jesus disse: “O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).

Por considerar que a oração deve ter importância primária em minha vida, faço o pacto de que com a graça de Deus me dedicarei à oração. Orarei regularmente pedindo a bênção de Deus sobre mim e outros. Estou plenamente convencido que a oração não é uma opção, mas parte fundamental da vida de um cristão. As palavras do profeta Samuel não poderiam ser mais claras: “E longe de mim esteja pecar contra o Senhor, deixando de orar por vocês” (1 Sm 12.23). Poucas pessoas têm a consciência de que deixar de orar é pecado. Mas, como orar não pode ser uma imposição, apenas a minoria desenvolve uma vida de oração.

Na trincheira todos oram. Quero ver quantos oram no paraíso.