Decido ser transparente
por
Antonio Francisco
- 4 de abr. de 2008
“Por isso procuro sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens” (At 24.16).
A nossa maior dificuldade na condição de pecadores é sermos exatamente o que somos. Essa foi a atitude de nossos primeiros pais, ao procurarem se esconder de Deus quando pecaram (Gn 3.8-10). Mas ninguém pode se esconder dele. Tudo está descoberto e exposto diante de Deus, cujos olhos estão em toda parte, observando atentamente os maus e os bons (Hb 4.13; Pv 15.3).
É evidente que sou transparente diante de Deus por aquilo que ele é e sabe a meu respeito, independentemente de qualquer decisão ou virtude minha, mas isso não anula que eu deva procurar sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens (At 24.16). Isso sim, é uma decisão que tenho que tomar, viver de conveniências e aparências, ou ser transparente comigo mesmo, com as pessoas e com Deus. É claro que a minha transparência não expressa a essência de minha nudez interior, pois como bem disse o apóstolo Paulo: “Embora em nada minha consciência me acuse, nem por isso justifico a mim mesmo; o Senhor é quem me julga” (1 Co 4.4).
Contudo, quero me empenhar em ser uma pessoa mais aberta, compartilhando meus sentimentos, minhas lutas, minhas alegrias e minhas dores com aqueles que comigo convivem da melhor maneira possível. Faço isso com a convicção de que só viverei com qualidade se aprender a ser interdependente. Eu preciso das pessoas; nenhuma pessoa saudável vive isolada. Às vezes esse isolamento não é geográfico, mas relacional. A falta de transparência isola as pessoas umas das outras. Eu não quero ser uma pessoa isolada, eu quero criar pontes, não muros.
Minha decisão de ser transparente me deixa livre. Admito que não faço o que desejo e sim o que muitas vezes odeio. Por isso, continuo fazendo o mal que não quero fazer. Quem pode suportar minha transparência?
Minha dificuldade não é ser transparente. Minha dificuldade é pensar na reação das pessoas diante da minha transparência.
A nossa maior dificuldade na condição de pecadores é sermos exatamente o que somos. Essa foi a atitude de nossos primeiros pais, ao procurarem se esconder de Deus quando pecaram (Gn 3.8-10). Mas ninguém pode se esconder dele. Tudo está descoberto e exposto diante de Deus, cujos olhos estão em toda parte, observando atentamente os maus e os bons (Hb 4.13; Pv 15.3).
É evidente que sou transparente diante de Deus por aquilo que ele é e sabe a meu respeito, independentemente de qualquer decisão ou virtude minha, mas isso não anula que eu deva procurar sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens (At 24.16). Isso sim, é uma decisão que tenho que tomar, viver de conveniências e aparências, ou ser transparente comigo mesmo, com as pessoas e com Deus. É claro que a minha transparência não expressa a essência de minha nudez interior, pois como bem disse o apóstolo Paulo: “Embora em nada minha consciência me acuse, nem por isso justifico a mim mesmo; o Senhor é quem me julga” (1 Co 4.4).
Contudo, quero me empenhar em ser uma pessoa mais aberta, compartilhando meus sentimentos, minhas lutas, minhas alegrias e minhas dores com aqueles que comigo convivem da melhor maneira possível. Faço isso com a convicção de que só viverei com qualidade se aprender a ser interdependente. Eu preciso das pessoas; nenhuma pessoa saudável vive isolada. Às vezes esse isolamento não é geográfico, mas relacional. A falta de transparência isola as pessoas umas das outras. Eu não quero ser uma pessoa isolada, eu quero criar pontes, não muros.
Minha decisão de ser transparente me deixa livre. Admito que não faço o que desejo e sim o que muitas vezes odeio. Por isso, continuo fazendo o mal que não quero fazer. Quem pode suportar minha transparência?
Minha dificuldade não é ser transparente. Minha dificuldade é pensar na reação das pessoas diante da minha transparência.
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