Quem quer "ficar" pra valer
por
Antonio Francisco
- 20 de jan. de 2008
“Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz, e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor” (Ef 5.8, 10).
A palavra ficar nunca foi tão mal aplicada como acontece em nossos dias com a gíria do “ficar” entre os jovens. O relacionamento sem compromisso de apenas uma noite ou um encontro entre o casal vale beijo na boca e carícias íntimas. Aceitar isso como expressão dos tempos pós-modernos é vulgarizar os princípios elementares da moralidade humana. O fracasso de um povo pode começar pela libertinagem.
Estamos numa época onde quase tudo é relativo e quase nada é absoluto. Ainda sou do tempo em que a palavra namoro significava preparação para o casamento e o noivado ainda não era o tempo de o casal dormir na mesma cama. Hoje isso já acontece no namoro, ou pior, no “ficar” de uma festinha. Não existe mais compromisso e respeito entre os jovens no relacionamento a dois. “Ficar” dispensa orar para saber a vontade de Deus, conhecer a família de ambos e afinidades de idéias. Em muitos casos não se sabe nem o nome do outro. Que vantagem há nisso? É apenas “ficar” mesmo! Amanhã cada um "ficará" com outra(o).
O tal do “ficar” tem identificado mais a euforia relacional da juventude, mas certamente atinge outras camadas sociais. O amor descartável e instável entre os jovens, onde o romance começa de quase tudo o que acontece e que acaba de quase nada do que acontece, pode refletir a gravidade das relações e compromissos entre adultos. Todos estão “ficando”. É o pastor que “fica” apenas uma temporada na igreja, o que trabalha “fica” apenas um semestre na empresa, o membro de igreja “fica” congregando enquanto lhe é conveniente, e assim quase todos estão “ficando” e pouca estabilidade existe em nossa sociedade.
Quem quer ficar pra valer? Precisamos voltar ao sentido que a palavra ficar tinha antes. Estamos sempre fugindo dos compromissos e dos relacionamentos. Está difícil encontrar um ombro amigo, porque ninguém quer ficar, apenas partir para o nada.
Quando ficar é apenas uma aventura, a vida nunca fica como deveria ficar.
A palavra ficar nunca foi tão mal aplicada como acontece em nossos dias com a gíria do “ficar” entre os jovens. O relacionamento sem compromisso de apenas uma noite ou um encontro entre o casal vale beijo na boca e carícias íntimas. Aceitar isso como expressão dos tempos pós-modernos é vulgarizar os princípios elementares da moralidade humana. O fracasso de um povo pode começar pela libertinagem.
Estamos numa época onde quase tudo é relativo e quase nada é absoluto. Ainda sou do tempo em que a palavra namoro significava preparação para o casamento e o noivado ainda não era o tempo de o casal dormir na mesma cama. Hoje isso já acontece no namoro, ou pior, no “ficar” de uma festinha. Não existe mais compromisso e respeito entre os jovens no relacionamento a dois. “Ficar” dispensa orar para saber a vontade de Deus, conhecer a família de ambos e afinidades de idéias. Em muitos casos não se sabe nem o nome do outro. Que vantagem há nisso? É apenas “ficar” mesmo! Amanhã cada um "ficará" com outra(o).
O tal do “ficar” tem identificado mais a euforia relacional da juventude, mas certamente atinge outras camadas sociais. O amor descartável e instável entre os jovens, onde o romance começa de quase tudo o que acontece e que acaba de quase nada do que acontece, pode refletir a gravidade das relações e compromissos entre adultos. Todos estão “ficando”. É o pastor que “fica” apenas uma temporada na igreja, o que trabalha “fica” apenas um semestre na empresa, o membro de igreja “fica” congregando enquanto lhe é conveniente, e assim quase todos estão “ficando” e pouca estabilidade existe em nossa sociedade.
Quem quer ficar pra valer? Precisamos voltar ao sentido que a palavra ficar tinha antes. Estamos sempre fugindo dos compromissos e dos relacionamentos. Está difícil encontrar um ombro amigo, porque ninguém quer ficar, apenas partir para o nada.
Quando ficar é apenas uma aventura, a vida nunca fica como deveria ficar.
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