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Eu disse adeus ao namoro

A intimidade sem compromisso desperta desejos – emocionais e físicos – que nenhum dos dois pode satisfazer se agirem corretamente. A Bíblia chama isso de ‘defraudar’, em outras palavras, roubar alguém ao criar expectativas mas não satisfazendo o que foi prometido. Prometendo algo que não podemos ou não iremos cumprir.

Uma programação a dois tem a tendência de levar um rapaz e uma moça além da amizade e na direção do romance muito rapidamente. Independente se as pessoas estão conscientes disso ou não, o “programa” estimula expectativas românticas.

Ter intimidade sem compromisso é defraudar. Intimidade sem compromisso, semelhante a cobertura sem o bolo, pode ser gostoso, mas no final passamos mal.

O namoro geralmente isola o casal de outros relacionamentos vitais. Quantas pessoas terminam seus namoros e encontram quebrados os seus laços de amizade com os outros.

A não ser que um homem esteja preparado para pedir a mão de uma mulher em casamento, que direito tem de requisitar a sua atenção exclusiva? A não ser que tenha sido pedida em casamento (aos Pais, discipuladores), porque uma mulher sensível dedicaria a qualquer homem a sua atenção exclusiva?

Deus tem inúmeras experiências maravilhosas que Ele quer nos dar, mas Ele também as determinou para épocas específicas para nossa vida. Na nossa limitação humana, freqüentemente cometemos o erro de tirar uma coisa boa da sua época apropriada para aproveitá-la quando desejamos. Como uma fruta colhida ainda verde ou uma flor cortada antes de se abrir, as nossas tentativas de apressar o tempo de Deus pode estragar a beleza do Seu plano para nossa vida.

A intimidade é a recompensa do compromisso – eu não devo estar em uma situação que possa gerar expectativas de um relacionamento romântico antes de estar pronto para o casamento.

A intimidade ‘custa’ compromisso. Se eu não estiver preparado para pagar à vista, com o difícil “dinheiro” do compromisso, eu não tenho nada que “sair fazendo compras”, nem tampouco me “anunciando”.

Façamos um favor aos nossos futuros cônjuges e paremos de “sair para fazer compras”; nem deixemos que nos assediem.

Precisamos parar de agir como “caçadores”, ou de nos fazermos de “caça”. Precisamos eliminar toda espécie de flerte, de paquera, e temos que fugir de participar de “joguinhos”. Temos que redobrar a atenção para certificarmos que nada do que dizemos ou fazemos estejam provocando sentimentos ou expectativas inadequadas.

As moças principalmente, por favor estejam atentas de quão fácil suas ações, palavras e olhadelas podem despertar expectativas românticas e até luxúria no coração e mente de um rapaz. Talvez vocês não se dêem conta disso, mas nós rapazes na maioria das vezes lutamos com nossos olhos. Às mulheres que assumem a responsabilidade de protegerem os olhos, mente e coração dos seus irmãos, meu muito obrigado.

Anotações tiradas do livro “Eu disse adeus ao namoro”, de Joshua Harris, feitas pelo autor do blog Orthodoxia.

1 Comentário

Anonymous disse...

Antonio, a paz do Senhor,
eu conheci esse livro há um tempo atrás numa livraria quando estava namorando e entristecida com algumas situaçãoes do meu namoro. Sempre pensei que em termos de sexualidade não era possível separar coisas permitidas no namoro e coisas permitidas no casamento e isso gerou conflitos na minha relação porque a gente queria acertar, seguia as orientações da igreja, mas alguma coisa ainda parecia que estava errada. Infelizmente o namoro não vingou, mas as dúvidas permaneceram. E é bom ver que há pessoas que também pensam assim e que viveram isso e divulgam essa ídéia. Eu gostaria muito que isso fosse espalhado pelas igrejas, porque parece que ninguém percebe o que acontece nos namoros e continuam consentindo com eles e deixando as coisas acontecerem sob os olhos cerrados dos irmãos e da liderança.
Agradeço a Deus por vocês divulgarem e defenderem essa verdade.
Hadassa