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Iniciando o contato com células

Acabei de participar juntamente com alguns colegas de um congresso sobre Igreja em Células. Foi uma experiência marcante.

Acreditamos que experimentaremos um novo modo de ser igreja, praticando os princípios do Novo Testamento, que nos mostram uma igreja como um carro de guerra: “leve, ágil e feroz”. Isso significa que a igreja deve funcionar de maneira fácil e sem burocracia, o que a torna dinâmica. Daí poder avançar e expandir-se na conquista de vidas para o Reino de Deus.

Nos primeiros trezentos anos da história da igreja, ela vivia na base dos relacionamentos. O imperador Constantino e todo um sistema religioso surgido naqueles dias, tornou a igreja um monumento. Desde então, a igreja deixou de ser um movimento e passou a ser um monumento. Hoje a igreja é sinônimo de templo e não a expressão de uma comunidade de pessoas que é o Corpo Vivo de Cristo na terra. Jesus, o eterno Filho de Deus se tornou Homem e habitou entre nós por um tempo num corpo físico. Mas ele retornou ao Pai, e hoje a igreja é o seu corpo e deve viver na base dos relacionamentos e não de estruturas e formalismos.

Jesus disse: “…onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles” (Mt 18.20). Isso nos mostra que igreja é convivência, comunhão, reciprocidade, relacionamento com Jesus e uns com os outros. Isso é a igreja no varejo. O equilíbrio que precisamos em nossos dias há muito perdido, é o de ser igreja no varejo e no atacado. Um texto bíblico que resume bem isso é Atos 5.42: “Todos os dias, no templo e de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo”.

A reforma no século XVI foi teológica. A reforma em nossos dias é relacional. Ela já começou. Você e eu somos os reformadores que Deus quer usar para voltar às origens de como ser igreja.

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