Relação com Deus
por
Antonio Francisco
- 8 de mai. de 2010
AMAR A DEUS
Intimidade com Deus não é apenas nossa prioridade maior, mas nossa primeira necessidade. Reconhecer que isso é verdade não basta se pensamos errado de Deus. Mas, é possível ter uma vida íntima de comunhão com Deus.
1. Empecilhos à intimidade com Deus. Sabemos que devemos reservar tempo para Deus, nos dedicando à Palavra e à oração (At 6.4), mas as crises, pressões e responsabilidades fazem com que nossas boas intenções não aconteçam.
a) A tirania do urgente. A intimidade com Deus não é feita às pressas (Sl 25.12-14). O problema é que nossa lista de afazeres é quase sempre maior do que o que podemos fazer. Muitos estão tão viciados no trabalho ou no ministério que não têm tempo para priorizar a relação com Deus.
b) Falta de intimidade nos relacionamentos. Temos a tendência de nos isolar e isso afeta diretamente nossa liderança. Muitos de nós crescemos em famílias não funcionais, somos feridos e evitamos ser transparentes.
c) Não conseguir distinguir chamado de ativismo. O chamado tem sua raiz em Deus, flui de uma dependência nele, fazendo as obras dele (Jo 5.19). O ativismo de ter de produzir tem sua raiz em nós e nas expectativas dos outros, flui de uma obrigação de satisfazê-los ou impressioná-los.
d) A vida perdida do coração. Qual é o estado de seu coração hoje? No meio da correria e dos anos de serviço, uma voz grita dentro de nós: “Alguma coisa está faltando no meio de tudo isto. Há algo mais...”. Abafamos essa voz de várias maneiras: o trabalho, a correria, o medo, o racionalismo, os cuidados desta vida, o ativismo, e tantas coisas. Quando abafamos a voz do coração, separamos a vida interior da exterior. Perder nosso coração é perder tudo (Pv 4.23). Perdemos a habilidade de ouvir a voz de Deus quando perdemos contato com nosso coração. O que interessa a Deus é a nossa vida interior (Lc 10.26-28; Jo 7.37-38; Gl 3.1-3).
Pessoas cansadas, feridas, sem convicção do chamado divino, e insensíveis, não conseguem ter intimidade com Deus.
2. A raiz de nossos problemas: uma visão errada de Deus. Você lembra quando começou a pensar em Deus? Como foi? O baixo conceito de Deus entre os cristãos é a causa de uma centena de males menores em toda parte. Os cristãos têm perdido o sentido de majestade, reverência, adoração, e a consciência da presença de Deus. Nossos lucros são quase todos externos e nossas perdas são inteiramente internas. As palavras: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Sl 46.10), significam quase nada hoje. Tendemos a criar um Deus à nossa imagem. Para muitos Deus deixou de ser o Leão de Judá e se tornou um gatinho domesticado. Precisamos tirar o véu para sermos transformados de glória em glória, na própria imagem do Senhor (2Co 3.18).
3. Como reacender nosso amor por Deus? Precisamos mais que doutrinas que são recebidas como aula. A intimidade com Deus vai além das informações. O amor a Deus não pode ser entendido através da teologia sistemática, ou plenamente conhecido de forma analítica, da mesma forma que o estudo de anatomia de um corpo nunca nos levaria a entender a pessoa que viveu nele. Você já pensou em ler a Bíblia não apenas como um livro que lhe indica o modo de viver, não apenas como algo para estudar a fim de extrair princípios da vida ou mais conhecimento, e sim como cartas escritas pelo Deus que lhe ama e quer revelar seu coração?
a) Precisamos redescobrir a profundidade do amor de Deus. Precisamos nos abrir completamente para ele mergulhando em seu amor (Sl 139.23-24; Rm 5.5).
b) Precisamos reacender nosso amor para com Deus. A igreja de Éfeso perdeu seu amor para com Deus. Esse amor havia se tornado seco, pois simplesmente cumpriam seus deveres para com Deus. “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.4-5). Jesus lhe disse que desse três passos para reacender esse amor: “Lembra-te, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras”.
c) Precisamos avaliar o nosso alicerce de amor fundamental. A relação que temos com nosso pai humano acaba sendo o filtro pelo qual nos relacionamos com nosso Pai celeste. Pais falhos podem ter nos prejudicado com uma visão falha de Deus. Precisamos descobrir o caminho da cura emocional.
d) Precisamos encontrar companheiros de jugo. Precisamos de companheiros comprometidos a crescerem conosco. Devemos priorizar relacionamentos profundos com pessoas que nos ajudarão e estimularão quanto à nossa relação com Deus.
Perguntas para reflexão (individual e em grupo pequeno)
1. O que mais impede sua intimidade com Deus, dificultando que você realmente ame a Deus?
2. Como está o seu coração hoje?
3. Relacione um ou dois companheiros de jugo com os quais você poderia buscar verdadeiras mudanças e crescimento. Como, na prática, isso funcionaria?
4. Confesse em oração em que ponto sua visão de Deus está distorcida deixando a desejar, trazendo problemas para a sua vida. Não converse, vá direto à oração.
5. Jesus está perguntando: “Você me ama?”. Então: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21).
1. Empecilhos à intimidade com Deus. Sabemos que devemos reservar tempo para Deus, nos dedicando à Palavra e à oração (At 6.4), mas as crises, pressões e responsabilidades fazem com que nossas boas intenções não aconteçam.
a) A tirania do urgente. A intimidade com Deus não é feita às pressas (Sl 25.12-14). O problema é que nossa lista de afazeres é quase sempre maior do que o que podemos fazer. Muitos estão tão viciados no trabalho ou no ministério que não têm tempo para priorizar a relação com Deus.
b) Falta de intimidade nos relacionamentos. Temos a tendência de nos isolar e isso afeta diretamente nossa liderança. Muitos de nós crescemos em famílias não funcionais, somos feridos e evitamos ser transparentes.
c) Não conseguir distinguir chamado de ativismo. O chamado tem sua raiz em Deus, flui de uma dependência nele, fazendo as obras dele (Jo 5.19). O ativismo de ter de produzir tem sua raiz em nós e nas expectativas dos outros, flui de uma obrigação de satisfazê-los ou impressioná-los.
d) A vida perdida do coração. Qual é o estado de seu coração hoje? No meio da correria e dos anos de serviço, uma voz grita dentro de nós: “Alguma coisa está faltando no meio de tudo isto. Há algo mais...”. Abafamos essa voz de várias maneiras: o trabalho, a correria, o medo, o racionalismo, os cuidados desta vida, o ativismo, e tantas coisas. Quando abafamos a voz do coração, separamos a vida interior da exterior. Perder nosso coração é perder tudo (Pv 4.23). Perdemos a habilidade de ouvir a voz de Deus quando perdemos contato com nosso coração. O que interessa a Deus é a nossa vida interior (Lc 10.26-28; Jo 7.37-38; Gl 3.1-3).
Pessoas cansadas, feridas, sem convicção do chamado divino, e insensíveis, não conseguem ter intimidade com Deus.
2. A raiz de nossos problemas: uma visão errada de Deus. Você lembra quando começou a pensar em Deus? Como foi? O baixo conceito de Deus entre os cristãos é a causa de uma centena de males menores em toda parte. Os cristãos têm perdido o sentido de majestade, reverência, adoração, e a consciência da presença de Deus. Nossos lucros são quase todos externos e nossas perdas são inteiramente internas. As palavras: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Sl 46.10), significam quase nada hoje. Tendemos a criar um Deus à nossa imagem. Para muitos Deus deixou de ser o Leão de Judá e se tornou um gatinho domesticado. Precisamos tirar o véu para sermos transformados de glória em glória, na própria imagem do Senhor (2Co 3.18).
3. Como reacender nosso amor por Deus? Precisamos mais que doutrinas que são recebidas como aula. A intimidade com Deus vai além das informações. O amor a Deus não pode ser entendido através da teologia sistemática, ou plenamente conhecido de forma analítica, da mesma forma que o estudo de anatomia de um corpo nunca nos levaria a entender a pessoa que viveu nele. Você já pensou em ler a Bíblia não apenas como um livro que lhe indica o modo de viver, não apenas como algo para estudar a fim de extrair princípios da vida ou mais conhecimento, e sim como cartas escritas pelo Deus que lhe ama e quer revelar seu coração?
a) Precisamos redescobrir a profundidade do amor de Deus. Precisamos nos abrir completamente para ele mergulhando em seu amor (Sl 139.23-24; Rm 5.5).
b) Precisamos reacender nosso amor para com Deus. A igreja de Éfeso perdeu seu amor para com Deus. Esse amor havia se tornado seco, pois simplesmente cumpriam seus deveres para com Deus. “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.4-5). Jesus lhe disse que desse três passos para reacender esse amor: “Lembra-te, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras”.
c) Precisamos avaliar o nosso alicerce de amor fundamental. A relação que temos com nosso pai humano acaba sendo o filtro pelo qual nos relacionamos com nosso Pai celeste. Pais falhos podem ter nos prejudicado com uma visão falha de Deus. Precisamos descobrir o caminho da cura emocional.
d) Precisamos encontrar companheiros de jugo. Precisamos de companheiros comprometidos a crescerem conosco. Devemos priorizar relacionamentos profundos com pessoas que nos ajudarão e estimularão quanto à nossa relação com Deus.
Perguntas para reflexão (individual e em grupo pequeno)
1. O que mais impede sua intimidade com Deus, dificultando que você realmente ame a Deus?
2. Como está o seu coração hoje?
3. Relacione um ou dois companheiros de jugo com os quais você poderia buscar verdadeiras mudanças e crescimento. Como, na prática, isso funcionaria?
4. Confesse em oração em que ponto sua visão de Deus está distorcida deixando a desejar, trazendo problemas para a sua vida. Não converse, vá direto à oração.
5. Jesus está perguntando: “Você me ama?”. Então: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21).
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