Vivendo pela fé
por
Antonio Francisco
- 13 de fev. de 2009
“Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos” (2 Co 5.7).
Fomos criados por Deus para viver pela fé e não para ficarmos como expectadores da vida. A fé nos leva a correr riscos. Talvez esteja aí uma das explicações para sermos tão insatisfeitos; é que não chegamos nem perto de nossos limites. Estamos sempre buscando segurança e não nos arriscamos a sair da zona de conforto. A vida é bem mais que isso. Precisamos muitas vezes viver uma fé ridícula para a lógica deste mundo. Censuramos Pedro por ter afundado ao andar sobre as águas quando deixou o barco, mas foi o único dos apóstolos que teve essa experiência.
Aprecio o livro do Profeta Habacuque. O dilema dele é o mesmo que a maioria de nós enfrenta a cada dia. Ele não entendia porque Deus não atendeu ao seu clamor. Ele gritava com Deus para falar da injustiça e da violência e Deus parecia não se importar. Ele não queria ver tanta maldade, mas era só isso que via por todo lado. Ele não se conformava em testemunhar o ímpio prevalecer sobre os justos. Pior que isso, ele não entendia como Deus, sendo eterno e tão puro de olhos tolerava os perversos e ficava calado enquanto os ímpios devoravam os justos.
Mas, Habacuque mudou de atitude e foi assim que conheceu outro lado da vida que até então desconhecia, a vida de fé. Ele parou de questionar a Deus, subiu numa torre e ficou esperando o que Deus lhe falaria. Ele queria uma resposta para a sua queixa. Deus lhe respondeu e mandou que escrevesse a visão recebida, pois no tempo devido tudo se cumpriria sem falhar nada, mesmo que demorasse. Deus começa a falar quando calamos.
Deus falou para o profeta Habacuque que ele não se detivesse na vaidade e prepotência dos maus que naquele momento se gloriavam sobre eles. Tudo aquilo passaria, Deus continuava no controle. A riqueza e o poderio deles eram ilusórios. Eles eram vorazes e nunca se satisfaziam, mas eles seriam motivo de zombaria. O lucro deles não lhes traria nenhuma vantagem. Era apenas uma questão de tempo. A vida é agora, mas ela continua amanhã, e será eterna. É por isso que tudo importa em todo o tempo. Tudo está ligado com tudo. Quando olhamos a vida com os olhos de Deus, deixamos o controle das circunstâncias em suas mãos.
O que Habacuque aprendeu com tudo aquilo? Ele aprendeu que “o justo viverá pela sua fé” (Hc 2.4). Depois disso ele fez uma canção que dizia: “Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor, o Soberano, é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos” (Hc 3.17-19).
A vida é como andar numa montanha-russa. Você passa por várias etapas, curvas abertas e fechadas, grandes velocidades, momentos lentos, ora está bem posicionado, ora está de cabeça para baixo. Não temos nenhum controle enquanto ficamos presos naquelas cadeiras. Assim é a vida, cheia de altos e baixos, surpresas, circunstâncias e situações que fogem completamente de nosso controle.
A única maneira de viver plenamente, é vivendo pela fé. Caso contrário, teremos a mesma atitude dos espias ao retornarem de Canaã. Dez deles falaram apenas de gigantes e muros que chegavam ao céu. Eles se sentiram como gafanhotos diante deles. Apenas dois dos espias tiveram uma palavra de fé. Eles olharam para aqueles gigantes e os viram como pães secos que seriam massacrados na batalha em nome do Senhor. (Veja Números 13).
Davi é um exemplo de fé ao enfrentar o gigante Golias, quando ele ainda era um adolescente. Ele não se deixou influenciar pelo tamanho e a força daquele experiente guerreiro; sua inspiração foi o poder e a honra do Senhor (1 Sm 17).
Fomos criados por Deus para viver pela fé e não para ficarmos como expectadores da vida. A fé nos leva a correr riscos. Talvez esteja aí uma das explicações para sermos tão insatisfeitos; é que não chegamos nem perto de nossos limites. Estamos sempre buscando segurança e não nos arriscamos a sair da zona de conforto. A vida é bem mais que isso. Precisamos muitas vezes viver uma fé ridícula para a lógica deste mundo. Censuramos Pedro por ter afundado ao andar sobre as águas quando deixou o barco, mas foi o único dos apóstolos que teve essa experiência.
Aprecio o livro do Profeta Habacuque. O dilema dele é o mesmo que a maioria de nós enfrenta a cada dia. Ele não entendia porque Deus não atendeu ao seu clamor. Ele gritava com Deus para falar da injustiça e da violência e Deus parecia não se importar. Ele não queria ver tanta maldade, mas era só isso que via por todo lado. Ele não se conformava em testemunhar o ímpio prevalecer sobre os justos. Pior que isso, ele não entendia como Deus, sendo eterno e tão puro de olhos tolerava os perversos e ficava calado enquanto os ímpios devoravam os justos.
Mas, Habacuque mudou de atitude e foi assim que conheceu outro lado da vida que até então desconhecia, a vida de fé. Ele parou de questionar a Deus, subiu numa torre e ficou esperando o que Deus lhe falaria. Ele queria uma resposta para a sua queixa. Deus lhe respondeu e mandou que escrevesse a visão recebida, pois no tempo devido tudo se cumpriria sem falhar nada, mesmo que demorasse. Deus começa a falar quando calamos.
Deus falou para o profeta Habacuque que ele não se detivesse na vaidade e prepotência dos maus que naquele momento se gloriavam sobre eles. Tudo aquilo passaria, Deus continuava no controle. A riqueza e o poderio deles eram ilusórios. Eles eram vorazes e nunca se satisfaziam, mas eles seriam motivo de zombaria. O lucro deles não lhes traria nenhuma vantagem. Era apenas uma questão de tempo. A vida é agora, mas ela continua amanhã, e será eterna. É por isso que tudo importa em todo o tempo. Tudo está ligado com tudo. Quando olhamos a vida com os olhos de Deus, deixamos o controle das circunstâncias em suas mãos.
O que Habacuque aprendeu com tudo aquilo? Ele aprendeu que “o justo viverá pela sua fé” (Hc 2.4). Depois disso ele fez uma canção que dizia: “Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor, o Soberano, é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos” (Hc 3.17-19).
A vida é como andar numa montanha-russa. Você passa por várias etapas, curvas abertas e fechadas, grandes velocidades, momentos lentos, ora está bem posicionado, ora está de cabeça para baixo. Não temos nenhum controle enquanto ficamos presos naquelas cadeiras. Assim é a vida, cheia de altos e baixos, surpresas, circunstâncias e situações que fogem completamente de nosso controle.
A única maneira de viver plenamente, é vivendo pela fé. Caso contrário, teremos a mesma atitude dos espias ao retornarem de Canaã. Dez deles falaram apenas de gigantes e muros que chegavam ao céu. Eles se sentiram como gafanhotos diante deles. Apenas dois dos espias tiveram uma palavra de fé. Eles olharam para aqueles gigantes e os viram como pães secos que seriam massacrados na batalha em nome do Senhor. (Veja Números 13).
Davi é um exemplo de fé ao enfrentar o gigante Golias, quando ele ainda era um adolescente. Ele não se deixou influenciar pelo tamanho e a força daquele experiente guerreiro; sua inspiração foi o poder e a honra do Senhor (1 Sm 17).
Deixe o seu comentário
Postar um comentário