“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos” (Ef 2.10).

A inversão de valores é um dos grandes males de nossa sociedade. Os acontecimentos mostram que o ser humano tem subestimado sua própria importância, e temos valido preço de pão (Gn 47.19). Isso contraria completamente o propósito para o qual fomos criados.

Pense um pouco nessas palavras que o Deus trino disse sobre nós: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26). Você e eu somos parecidos com Deus! Carregamos um selo intitulado: “À imagem de Deus”. O homem foi criado no sexto dia da criação, depois que Deus preparou um lindo ambiente para recebê-lo (Gn 1).

Como um tecelão, Deus costurou o nosso ser com todos os seus detalhes. Quando ainda éramos um zigoto no ventre de nossa mãe, Deus trabalhava em nós. Ele mostrava sua perícia nas células gametas de nossos pais (Sl 139.13). Aliás, ele acreditou em nós bem antes disso (Jr 1.5). Somos especiais, somos admiráveis, graças a Deus (Sl 139.14). Como um artista que trabalha em secreto para operar melhor o seu desempenho, Deus nos criou. Quando ainda estávamos na condição de um embrião, Deus determinou e escreveu todos os dias que viveremos sobre a terra (Sl 139.15-16). O Deus que criou o nosso coração, sabe tudo a nosso respeito (Sl 33.15). Sabendo disso, não podemos ficar indiferentes a Ele.

Você é único. Eu sou único. Deus não nos criou em série. Assim como o tecelão faz cada peça cuidadosamente, Deus nos fez. E como um artesão, ele nos moldou, criou, soprou o fôlego de vida (Gn 2.7), e quebrou o molde.

Podemos concluir que o nosso jeito de ser não é casual. Deus nos criou como somos para que desempenhemos o plano que ele traçou para nós. Nossos desejos e anseios têm razão de ser. Deus nos fez para um fim, sem fim.

Cada um de nós é uma obra de arte. Cada um de nós é um poema de Deus.