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Descanse! Descanse! Descanse!

“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2.27).

Hoje tivemos um tempo muito agradável e diferente em família. Passamos a manhã em um parque da cidade para um período de lazer. Entendemos que precisamos de momentos descontraídos em família. Como bem disse Heródoto, o historiador grego: “Se um homem quiser ocupar-se incessantemente de coisas sérias e não se abandonar de vez em quando ao divertimento, sem perceber, fica louco ou idiota”. O descanso é parte integrante da vida. Uma pessoa saudável conhece a importância do descanso em sua rotina diária. Esse princípio é cada vez mais ignorado em nossa sociedade impelida por realizações.

Somos uma geração cansada. Isso é muito diferente do propósito de Deus para as nossas vidas. Aliás, Deus foi o primeiro a descansar: “No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou” (Gn 2.2). Moisés deixa isso mais claro quando diz: “...porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se” (Êx 31.17 – Corrigida Fiel). É curioso perceber que Deus não apenas descansou após a criação, mas também restaurou-se. Deus não cansa, bem sabemos, mas ele deixou claro o princípio para nós. O descanso não deve ser visto como um luxo, mas como uma necessidade.

Quero falar de descanso não apenas como lazer e divertimento. Isso é importante, nos oferece vigor emocional momentâneo, mas não atinge o âmago do nosso ser, onde precisamos de refrigério espiritual. A qualidade do descanso está ligada com a qualidade do que fazemos, e a qualidade do que fazemos passa pela avaliação periódica dos propósitos que norteiam nossos afazeres.

Precisamos decidir descansar, reconhecendo a importância e a necessidade que temos para isso. Esse é um princípio bíblico permanente. O dia de descanso deve servir para o repouso, o lazer, e sobretudo para o cultivo espiritual.

Conseguimos entender que as máquinas precisam parar de vez em quando para se manterem funcionando, mas não conseguimos parar para continuarmos vivendo.

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