“Coloquei toda minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro” (Sl 40.1).

Gosto de falar que vivemos de esperança. Ninguém sobreviveria sem um mínimo de esperança. Sempre esperamos por algo, e isso nos motiva a continuar. Agora mesmo enquanto escrevo esta página estou esperando muitas coisas para hoje, amanhã e mês que vem, além de outras mais longínquas. Por causa da fé em Deus, podemos até mesmo ter certeza daquilo que esperamos (Hb 11.1).

Esperamos o que não vemos, pois ninguém espera o que vê. Essa espera pelo que não vemos requer paciência de nossa parte (Rm 8.24-25). Mas essa não é uma esperança vazia, pelo contrário, é uma esperança viva, por causa da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mostos (1 Pe 1.3).

É uma pena que a maioria das pessoas não sabe esperar. Essa é uma das razões porque muita gente vive triste. A esperança proporciona alegria (Rm 12.12). Muitos vivem como uma árvore cortada, mas esquecem que há esperança para uma árvore cortada, pois ela pode voltar a brotar. Mesmo que suas raízes envelheçam no solo e o seu tronco pareça ter morrido, ao sentir o cheiro de água ela brotará e dará ramos como se fosse muda plantada (Jó 14.7-9). Então, há esperança para você e para mim. É claro que devemos viver com bom senso e com critérios pautados na Bíblia. Dessa forma, nossa esperança não falhará (Pv 23.18).

É preciso saber esperar o que queremos ter e o que queremos ser, mesmo que tenhamos que conviver por um tempo com o que ainda não temos e com o que ainda não somos. Pode ser uma mudança de hábito, mudança de comportamento, a aquisição de um bem móvel ou imóvel; pode também referir-se a mudanças físicas com base em alimentação balanceada e exercícios. São necessários pelo menos três meses para experimentar mudanças visíveis. O fato é que é necessário saber esperar com paciência antes que as coisas aconteçam (Sl 40.1; 42.11).

É preciso esperar a vida toda, para que a vida toda saia ganhando.