“Façam todo o possível para viver em paz com todos” (Rm 12.18).

O relacionamento de Adão e Eva no Éden é a expressão máxima de segurança na convivência de duas pessoas. Eles estavam nus, e não sentiam vergonha (Gn 2.25). Essa segurança e transparência permeavam todo aquele ambiente.

Tudo o que tem valor tem fundamento sólido. Não seria diferente com nossos relacionamentos. Precisamos seguir alguns critérios se queremos que nossas amizades tenham consistência. Seguir esses passos não nos livra de problemas nos relacionamentos, mas certamente fará uma notória diferença:

1º) Respeite os limites. Devemos tratar a todos com o devido respeito (1 Pe 2.17). É normal estabelecer limites nos relacionamentos, principalmente no início. Se a outra parte ou nós mesmos levantamos um muro relacional, isso deve ser respeitado;

2º) Honre as pessoas. Encontre maneiras de honrar as pessoas de seu convívio. Devemos preferir dar honra aos outros mais que a nós mesmos (Rm 12.10). Uma amizade crescente deve ser respeitosa e honrosa;

3º) Não julgue. É expressamente contrário ao ensino bíblico julgar as pessoas (Tg 4.11-12). Não se apresse a tirar conclusões a respeito das pessoas de seu círculo de amizade. Não esqueça que as pessoas mudam com o tempo. Elas crescem a cada ano. Deveríamos ser mais curiosos e nunca juízes de nossos amigos;

4º) Valorize as diferenças. Geralmente nos dividimos por causa das diferenças, quando deveríamos aproveitar e desfrutar do modo de ser da outra parte. Num relacionamento saudável deve haver espaço para os dois lados, mesmo que certas coisas sejam irritantes nas outras pessoas;

5º Seja confiável. Uma boa maneira de cultivar a confiança nos relacionamentos é valorizar sempre os outros sem desmerecer a si mesmo. Também é importante considerar a vulnerabilidade das pessoas. Todos têm pontos frágeis e sensíveis.

Nenhuma pessoa se expõe num relacionamento comigo se não sentir-se segura. Devo criar um ambiente seguro onde a amizade possa fluir.