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Uma virtude chamada iniciativa

“Disse então o SENHOR a Moisés: Por que você está clamando a mim? Diga aos israelitas que sigam avante” (Êx 14.15).

Iniciativa é um traço de caráter. É a capacidade que alguém tem de empreender alguma coisa ou tomar decisões por conta própria. É a disposição natural para executar algo antes que outros o façam.

Fico pensando, quanta coisa mudaria se houvesse mais iniciativa por parte de cada um de nós. Quantas coisas parecem difíceis e insolúveis tão somente porque falta a iniciativa para enfrentar a situação. Poderíamos fazer uma lista de impedimentos para isso. A preguiça é uma delas. O preguiçoso não é necessariamente incompetente. O que lhe falta é iniciativa para conseguir o que deseja (Pv 13.4). Às vezes o problema é apenas uma goteira (Ec 10.18). Outra barreira para a iniciativa é o medo. Quem vive com medo vive pela metade. O servo da parábola dos talentos não aplicou seu talento porque teve medo (Mt 25.24-25). Incredulidade também impede a tomada de iniciativa. Por não acreditar na possibilidade de entrar na Terra Prometida, a maioria do povo de Israel não apoiou os espias. E por causa da incredulidade não puderam entrar na Terra de Canaã (Nm 13-14; Hb 3.19).

Gosto muito de um episódio na história do povo de Deus por ocasião do cerco inimigo contra a cidade de Samaria. Quatro homens leprosos foram deixados fora dos muros da cidade. Até que se despertaram e resolveram pedir comida aos inimigos, visto que a fome ameaçava a vida de toda a cidade. Deus agiu em favor deles exatamente no momento em que agiram, fazendo com que os adversários fugissem deixando tudo (2 Rs 7.3-20).

Aqueles leprosos nos ensinam que jamais devemos desistir, e que a iniciativa pode fazer toda a diferença. Deus os abençoou e os usou para livrar toda a cidade de Samaria. A falta de iniciativa os teria levado a morte. Fica a lição: A maneira mais digna de enfrentar as dificuldades é agindo.

“Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria” (2 Co 8.3).

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