A Inerrância das Escrituras
por
Antonio Francisco
- 6 de jun. de 2007
Por inerrância das Escrituras entende-se que as Escrituras nos manuscritos originais não afirmam nada contrário aos fatos. Isso significa que a Bíblia sempre diz a verdade e que sempre diz a verdade a respeito de todas as coisas de que trata.
A. O SIGNIFICADO DE INERRÂNCIA
Todas as palavras na Bíblia são palavras de Deus, e não crer em alguma palavra das Escrituras ou não obedecer a ela é não crer em Deus ou desobedecer a ele. As palavras de Deus são verdadeiras, pois ele não mente (2 Sm 7.28; Tt 1.2; Hb 6.18). Deus não é homem para mentir, pelo contrário, suas palavras são comprovadamente puras e todas se cumprem. Elas são, de fato, o padrão máximo da verdade (Nm 23.19; Sl 12.6; Pv 30.5; Mt 24.35; Jo 17.17).
1. A Bíblia é inerrante mesmo usando a fala comum. A Bíblia foi escrita usando uma linguagem do ponto de vista de quem fala. Por isso ela diz que o sol nasce e que a chuva cai. Quando refere-se a números, a Bíblia pode arredondá-los sem com isso está negando a verdade. Quando a polícia afirma que em determinado evento havia cerca de 5.000 pessoas, não significa que foram contadas uma por uma. Pode ser que tivesse no evento 5020 e isso não serviria para dizer que os números oficiais não foram verdadeiros. Isso também diz respeito às medidas. Se alguém diz: “moro a um quilômetro de meu escritório”, não quer dizer que tal pessoa more a 1.000 metros de seu trabalho, mas que é aproximadamente isso. A inerrância diz respeito à fidedignidade, não ao grau de precisão com que os fatos são relatados.
2. A Bíblia é inerrante mesmo usando citações vagas ou livres. Quando queremos citar textualmente as palavras de alguém, as colocamos entre aspas (chamamos a isso de citação direta). Sem aspas, o relato pode ser preciso, contendo a essência da declaração. Quando se diz: “Estarei em casa em dez minutos”, pode não ser um fato preciso, mas verdadeiro. A inerrância é coerente com citações vagas, contanto que o conteúdo não seja falso se comparado à declaração original.
B. ALGUNS DESAFIOS ATUAIS PARA A INERRÂNCIA
A inerrância bíblica tem seus inimigos. Vamos examinar as principais objeções:
1. A Bíblia é a única autoridade em questões de “fé e prática”. O propósito das Escrituras não é ensinar-nos só em áreas que dizem respeito à “fé e prática”, “pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar” (Rm 15.4; 1 Co 10.6-10). Tudo na Bíblia é importante para nós. Assim não podemos tirar nada dela (Dt 4.2; Ap 22.18-19).
2. O termo inerrância é um exagero. Alguns se opõem ao termo inerrância por ser exato demais e não se encontrar na Bíblia essa palavra. A resposta a isso é que as limitações dessa palavra já foram explicadas antes. Deve-se observar que usamos outras palavras importantes que não estão na Bíblia, como trindade e encarnação.
3. Sem manuscritos inerrantes, não há Bíblia inerrante. Sabemos o que o manuscrito original dizia em mais de 99% das palavras da Bíblia. Isso quer dizer que mais de 99% das palavras de nossos manuscritos de hoje são também inerrantes, pois são cópias exatas dos manuscritos inerrantes originais. Além disso, as variantes textuais são conhecidas.
4. A inerrância superestima o lado divino da Bíblia e negligencia o humano. Os que defendem essa posição dizem que os aspectos humanos das Escrituras contém erros. Mesmo sendo escrita por homens, cremos na perfeita supervisão de Deus enquanto a Bíblia era escrita. Isso implica que aquelas palavras humanas eram também palavras de Deus. E ele não mente (Nm 23.19). Além disso, nem toda declaração humana contêm erros. Quando digo: “Meu nome é Antonio Francisco”, “tenho três filhas”, “tomei café hoje de manhã”, estou falando a verdade.
5. Há alguns erros evidentes na Bíblia. Somente quem nega a inerrância bíblica, afirma ter erros na Bíblia. A pergunta é: Onde estão esses erros? A Bíblia completa tem 2.000 anos, e tem mantido a sua verdade inerrante sem contestação evidente.
C. PROBLEMAS DECORRENTES DA REJEIÇÃO DA INERRÂNCIA
Quem nega a inerrância bíblica tem problemas. Por isso, é importante que a igreja afirme cada vez mais a inerrância bíblica.
1. Se rejeitarmos a inerrância, Deus mente, e também podemos mentir. Devemos ser imitadores de Deus (Ef 5.1). Se Deus mentiu ao inspirar a Bíblia, também podemos mentir, mesmo que seja em assuntos secundários.
2. Se rejeitarmos a inerrância, não podemos confiar em Deus. Se Deus nos falou inverdades na Bíblia, teremos dificuldades em aceitar o que parece verdade. Isso nos levará a selecionar o que aceitar nas Escrituras.
3. Se rejeitarmos a inerrância, usaremos nossa mente como padrão. Usaremos nossa mente para julgar a Palavra de Deus, mostrando com isso que conhecemos a verdade mais do que Deus, pelo menos nas áreas em julgamento.
4. Se rejeitarmos a inerrância, precisamos rejeitar algumas doutrinas. A negação da inerrância implica em questões centrais, tais como: a natureza das Escrituras e a veracidade e fidedignidade das palavras de Deus.
A. O SIGNIFICADO DE INERRÂNCIA
Todas as palavras na Bíblia são palavras de Deus, e não crer em alguma palavra das Escrituras ou não obedecer a ela é não crer em Deus ou desobedecer a ele. As palavras de Deus são verdadeiras, pois ele não mente (2 Sm 7.28; Tt 1.2; Hb 6.18). Deus não é homem para mentir, pelo contrário, suas palavras são comprovadamente puras e todas se cumprem. Elas são, de fato, o padrão máximo da verdade (Nm 23.19; Sl 12.6; Pv 30.5; Mt 24.35; Jo 17.17).
1. A Bíblia é inerrante mesmo usando a fala comum. A Bíblia foi escrita usando uma linguagem do ponto de vista de quem fala. Por isso ela diz que o sol nasce e que a chuva cai. Quando refere-se a números, a Bíblia pode arredondá-los sem com isso está negando a verdade. Quando a polícia afirma que em determinado evento havia cerca de 5.000 pessoas, não significa que foram contadas uma por uma. Pode ser que tivesse no evento 5020 e isso não serviria para dizer que os números oficiais não foram verdadeiros. Isso também diz respeito às medidas. Se alguém diz: “moro a um quilômetro de meu escritório”, não quer dizer que tal pessoa more a 1.000 metros de seu trabalho, mas que é aproximadamente isso. A inerrância diz respeito à fidedignidade, não ao grau de precisão com que os fatos são relatados.
2. A Bíblia é inerrante mesmo usando citações vagas ou livres. Quando queremos citar textualmente as palavras de alguém, as colocamos entre aspas (chamamos a isso de citação direta). Sem aspas, o relato pode ser preciso, contendo a essência da declaração. Quando se diz: “Estarei em casa em dez minutos”, pode não ser um fato preciso, mas verdadeiro. A inerrância é coerente com citações vagas, contanto que o conteúdo não seja falso se comparado à declaração original.
B. ALGUNS DESAFIOS ATUAIS PARA A INERRÂNCIA
A inerrância bíblica tem seus inimigos. Vamos examinar as principais objeções:
1. A Bíblia é a única autoridade em questões de “fé e prática”. O propósito das Escrituras não é ensinar-nos só em áreas que dizem respeito à “fé e prática”, “pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar” (Rm 15.4; 1 Co 10.6-10). Tudo na Bíblia é importante para nós. Assim não podemos tirar nada dela (Dt 4.2; Ap 22.18-19).
2. O termo inerrância é um exagero. Alguns se opõem ao termo inerrância por ser exato demais e não se encontrar na Bíblia essa palavra. A resposta a isso é que as limitações dessa palavra já foram explicadas antes. Deve-se observar que usamos outras palavras importantes que não estão na Bíblia, como trindade e encarnação.
3. Sem manuscritos inerrantes, não há Bíblia inerrante. Sabemos o que o manuscrito original dizia em mais de 99% das palavras da Bíblia. Isso quer dizer que mais de 99% das palavras de nossos manuscritos de hoje são também inerrantes, pois são cópias exatas dos manuscritos inerrantes originais. Além disso, as variantes textuais são conhecidas.
4. A inerrância superestima o lado divino da Bíblia e negligencia o humano. Os que defendem essa posição dizem que os aspectos humanos das Escrituras contém erros. Mesmo sendo escrita por homens, cremos na perfeita supervisão de Deus enquanto a Bíblia era escrita. Isso implica que aquelas palavras humanas eram também palavras de Deus. E ele não mente (Nm 23.19). Além disso, nem toda declaração humana contêm erros. Quando digo: “Meu nome é Antonio Francisco”, “tenho três filhas”, “tomei café hoje de manhã”, estou falando a verdade.
5. Há alguns erros evidentes na Bíblia. Somente quem nega a inerrância bíblica, afirma ter erros na Bíblia. A pergunta é: Onde estão esses erros? A Bíblia completa tem 2.000 anos, e tem mantido a sua verdade inerrante sem contestação evidente.
C. PROBLEMAS DECORRENTES DA REJEIÇÃO DA INERRÂNCIA
Quem nega a inerrância bíblica tem problemas. Por isso, é importante que a igreja afirme cada vez mais a inerrância bíblica.
1. Se rejeitarmos a inerrância, Deus mente, e também podemos mentir. Devemos ser imitadores de Deus (Ef 5.1). Se Deus mentiu ao inspirar a Bíblia, também podemos mentir, mesmo que seja em assuntos secundários.
2. Se rejeitarmos a inerrância, não podemos confiar em Deus. Se Deus nos falou inverdades na Bíblia, teremos dificuldades em aceitar o que parece verdade. Isso nos levará a selecionar o que aceitar nas Escrituras.
3. Se rejeitarmos a inerrância, usaremos nossa mente como padrão. Usaremos nossa mente para julgar a Palavra de Deus, mostrando com isso que conhecemos a verdade mais do que Deus, pelo menos nas áreas em julgamento.
4. Se rejeitarmos a inerrância, precisamos rejeitar algumas doutrinas. A negação da inerrância implica em questões centrais, tais como: a natureza das Escrituras e a veracidade e fidedignidade das palavras de Deus.
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