A influência do cristão: o sal e a luz
por
Antonio Francisco
- 27 de mai. de 2007
Mateus 5.13-16
13. Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. 14. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. 15. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. 16. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.
Jesus acreditava que a partir daquele punhado de camponeses palestinos, o mundo seria bem influenciado pelos cristãos como sal e luz. A verdade básica por trás destas metáforas é mostrar que a Igreja e o mundo são comunidades separadas. A igreja deve se relacionar com o mundo, mas não pode perder a diferença que a distingue. O mundo é um lugar escuro com tendência constante à deterioração. A Igreja tem um duplo papel em relação ao mundo: como sal, deve interromper, ou pelo menos retardar o processo da corrupção social; e, como luz, deve desfazer as trevas.
1. O sal da terra (v. 13). Deus estabeleceu certas instituições para controlar as tendências egoístas do homem e evitar que a sociedade acabe na anarquia. Essas influências vêm principalmente através do Estado e da família, mas nada que se compare com a Igreja. Como a carne que se estraga, o mundo está apodrecendo, e a igreja deve fazer o seu papel como sal da terra. Para isso precisa conservar a sua salinidade. Jesus disse: “O sal é bom, mas se deixar de ser salgado, como restaurar o seu sabor? Tenham sal em vocês mesmos […]” (Mc 9.50). A salinidade do cristão é o seu caráter conforme descrito nas bem-aventuranças. A influência dos cristãos na sociedade e sobre a sociedade depende da sua diferença e não da identidade. Sem distinção seremos inúteis. (Veja Cl 4.6).
2. A luz do mundo (vs. 14-16). A nossa luz vem de Jesus, pois ele disse: “Eu sou a luz do mundo […]” (Jo 8.12). Essa luz são as nossas “boas obras”, que abrange tudo o que dizemos e fazemos como cristãos. A evangelização deve ser considerada como uma das “boas obras” pelas quais a nossa luz brilha e o nosso Pai é glorificado. Mas, assim como o sal pode perder a sua salinidade, nossa luz pode ser ofuscada. Isso acontece se escondermos a verdade que conhecemos ou a verdade do que somos. Quando a igreja se esconde, está deixando de seguir a Cristo. Devemos ser como João Batista que “irradiava luz” (Jo 5.35). Ao verem nossas “boas obras” as pessoas glorificarão ao nosso Pai que está nos céus, pois reconhecerão inevitavelmente que é pela graça de Deus que somos assim. Glorificarão a luz, não a lâmpada, glorificarão ao Pai, não aos filhos que ele gerou.
3. Lições a aprender. As metáforas usadas por Jesus, referentes ao sal e à luz têm muito a nos ensinar sobre nossas responsabilidades cristãs no mundo. Três lições se destacam.
a) Há uma diferença fundamental entre a igreja e o mundo. Jesus disse que a diferença é como o sal e a deterioração, a luz e as trevas. Se essa diferença não for mantida, não servimos a Deus, nem a nós mesmos, nem ao mundo. A maior tragédia da igreja é conformar-se à cultura do mundo e não desenvolver uma contracultura cristã.
b) Esta diferença coloca sobre nós uma responsabilidade. Em cada metáfora a afirmação do que somos começa com o pronome “vocês”. Isso quer dizer que somente os cristãos são o sal da terra e a luz do mundo. Não podemos falhar para com o mundo. Temos que ser o que somos – sal e luz.
c) Nossa responsabilidade cristã é dupla. Sal e luz se dão e se gastam, mas de formas diferentes com efeitos complementares. O sal evita a deterioração e a luz ilumina as trevas. Deus quer que penetremos no mundo e sejamos “esfregados” na comunidade secular, como o sal é esfregado na carne, para impedir que apodreça. Como o sal, devemos ser mais corajosos, e mais francos na condenação do mal. Não somos o mel do mundo, mas o sal da terra. Mas, os seres humanos pecadores, precisam mais do que reprovação, precisam de vida. Por está em decomposição o mundo precisa de sal; por está em trevas, precisa de luz. Nunca esqueçamos que nossa influência depende de nosso caráter.
13. Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. 14. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. 15. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. 16. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.
Jesus acreditava que a partir daquele punhado de camponeses palestinos, o mundo seria bem influenciado pelos cristãos como sal e luz. A verdade básica por trás destas metáforas é mostrar que a Igreja e o mundo são comunidades separadas. A igreja deve se relacionar com o mundo, mas não pode perder a diferença que a distingue. O mundo é um lugar escuro com tendência constante à deterioração. A Igreja tem um duplo papel em relação ao mundo: como sal, deve interromper, ou pelo menos retardar o processo da corrupção social; e, como luz, deve desfazer as trevas.
1. O sal da terra (v. 13). Deus estabeleceu certas instituições para controlar as tendências egoístas do homem e evitar que a sociedade acabe na anarquia. Essas influências vêm principalmente através do Estado e da família, mas nada que se compare com a Igreja. Como a carne que se estraga, o mundo está apodrecendo, e a igreja deve fazer o seu papel como sal da terra. Para isso precisa conservar a sua salinidade. Jesus disse: “O sal é bom, mas se deixar de ser salgado, como restaurar o seu sabor? Tenham sal em vocês mesmos […]” (Mc 9.50). A salinidade do cristão é o seu caráter conforme descrito nas bem-aventuranças. A influência dos cristãos na sociedade e sobre a sociedade depende da sua diferença e não da identidade. Sem distinção seremos inúteis. (Veja Cl 4.6).
2. A luz do mundo (vs. 14-16). A nossa luz vem de Jesus, pois ele disse: “Eu sou a luz do mundo […]” (Jo 8.12). Essa luz são as nossas “boas obras”, que abrange tudo o que dizemos e fazemos como cristãos. A evangelização deve ser considerada como uma das “boas obras” pelas quais a nossa luz brilha e o nosso Pai é glorificado. Mas, assim como o sal pode perder a sua salinidade, nossa luz pode ser ofuscada. Isso acontece se escondermos a verdade que conhecemos ou a verdade do que somos. Quando a igreja se esconde, está deixando de seguir a Cristo. Devemos ser como João Batista que “irradiava luz” (Jo 5.35). Ao verem nossas “boas obras” as pessoas glorificarão ao nosso Pai que está nos céus, pois reconhecerão inevitavelmente que é pela graça de Deus que somos assim. Glorificarão a luz, não a lâmpada, glorificarão ao Pai, não aos filhos que ele gerou.
3. Lições a aprender. As metáforas usadas por Jesus, referentes ao sal e à luz têm muito a nos ensinar sobre nossas responsabilidades cristãs no mundo. Três lições se destacam.
a) Há uma diferença fundamental entre a igreja e o mundo. Jesus disse que a diferença é como o sal e a deterioração, a luz e as trevas. Se essa diferença não for mantida, não servimos a Deus, nem a nós mesmos, nem ao mundo. A maior tragédia da igreja é conformar-se à cultura do mundo e não desenvolver uma contracultura cristã.
b) Esta diferença coloca sobre nós uma responsabilidade. Em cada metáfora a afirmação do que somos começa com o pronome “vocês”. Isso quer dizer que somente os cristãos são o sal da terra e a luz do mundo. Não podemos falhar para com o mundo. Temos que ser o que somos – sal e luz.
c) Nossa responsabilidade cristã é dupla. Sal e luz se dão e se gastam, mas de formas diferentes com efeitos complementares. O sal evita a deterioração e a luz ilumina as trevas. Deus quer que penetremos no mundo e sejamos “esfregados” na comunidade secular, como o sal é esfregado na carne, para impedir que apodreça. Como o sal, devemos ser mais corajosos, e mais francos na condenação do mal. Não somos o mel do mundo, mas o sal da terra. Mas, os seres humanos pecadores, precisam mais do que reprovação, precisam de vida. Por está em decomposição o mundo precisa de sal; por está em trevas, precisa de luz. Nunca esqueçamos que nossa influência depende de nosso caráter.
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