Meu velho passaporte
por
Antonio Francisco
- 19 de dez. de 2006
Desde essa segunda-feira, 18 de dezembro de 2006, começou a ser emitido em Brasília e em Goiânia, o novo modelo de passaporte brasileiro. Ele mudou da cor verde para azul e vem com hightech (alta tecnologia) para dificultar a falsificação, incluindo 16 itens de segurança.
Essa mudança é boa e necessária, mas me faz lembrar as palavras de John Stott em seu livro Cristianismo Básico: “Muitos dos acontecimentos da sociedade civilizada não existiriam se não fosse por causa do pecado humano. Uma promessa não é suficiente; precisamos de um contrato. Portas não bastam; temos que fechá-las a chave e aferrolhá-las. O pagamento de taxas não é suficiente; temos que receber recibos que são perfurados, inspecionados e recolhidos. A lei e a ordem não chegam; precisamos da polícia para reforçá-las. Todas estas coisas – e muitas mais – com as quais ficamos tão acostumados a ponto de admiti-las naturalmente, são devidas a nosso pecado. Não podemos confiar uns nos outros. Precisamos nos proteger uns contra os outros. É um estado de coisas para se lamentar”.
Essa informação do novo passaporte me faz pensar no meu velho passaporte para o céu. Quando ainda nos primeiros dias da vida cristã, minha esposa, que nessa época estávamos começando a nos conhecer, deu-me um cartão com o seguinte versículo com as palavras de Jesus: “Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Esse é o meu velho passaporte para o céu. Ele não precisa ser melhorado e é eterno.
Essa mudança é boa e necessária, mas me faz lembrar as palavras de John Stott em seu livro Cristianismo Básico: “Muitos dos acontecimentos da sociedade civilizada não existiriam se não fosse por causa do pecado humano. Uma promessa não é suficiente; precisamos de um contrato. Portas não bastam; temos que fechá-las a chave e aferrolhá-las. O pagamento de taxas não é suficiente; temos que receber recibos que são perfurados, inspecionados e recolhidos. A lei e a ordem não chegam; precisamos da polícia para reforçá-las. Todas estas coisas – e muitas mais – com as quais ficamos tão acostumados a ponto de admiti-las naturalmente, são devidas a nosso pecado. Não podemos confiar uns nos outros. Precisamos nos proteger uns contra os outros. É um estado de coisas para se lamentar”.
Essa informação do novo passaporte me faz pensar no meu velho passaporte para o céu. Quando ainda nos primeiros dias da vida cristã, minha esposa, que nessa época estávamos começando a nos conhecer, deu-me um cartão com o seguinte versículo com as palavras de Jesus: “Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Esse é o meu velho passaporte para o céu. Ele não precisa ser melhorado e é eterno.
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