Carta de minha filha
por
Antonio Francisco
- 28 de nov. de 2006
Recebi uma carta emocionante de minha caçula, que muito me alegrou e faz aumentar meu compromisso com ela e com a família. Jesus disse: “Ai do mundo, por causa das coisas que fazem tropeçar! É inevitável que tais coisas aconteçam, mas ai daquele por meio de quem elas acontecem!” (Mt 18.7). Uma das coisas que mais temo é envergonhar minha família ou perder o respeito dela. Por isso que essa carta é tão especial para mim. Transcrevo a parte da carta que diz respeito a mim. A outra parte é falando de seus afazeres no trabalho.
27 de novembro de 2006
Segunda-feira (10:17m).
Querido Papai […] Estou animada. Como tenho aprendido! Eu sei que sou capaz!
A cada dia crio mais confiança de que quase que pelo menos 70% da personalidade, caráter… de uma pessoa, são resultado da família e dos ensinos que ela possui.
Sei que não mereço, por isso sinto-me privilegiada em poder ter uma boa bagagem a respeito do que se diz família.
É triste ver pessoas imaturas e sem estruturas, sabendo que uma das maiores causas disso é a vida familiar que tais pessoas têm.
Lembro-me das vezes em que interiormente, desejava ter outra família, achando que seria mais liberal, e por aí vai.
Hoje penso diferente. Tenho “orgulho”…
E as palavras que vou dizer agora, são sinceras, e que por estarem transbordando em meu coração, digo-lhes sem dificuldade.
Não tenho palavras suficientes. Você mudou tanto! E essa mudança me contagiou de uma forma tão especial!Você tem me feito acreditar, que é sim, possível mudar por completo.
Você mudou a minha visão e afeto em relação a nossa família.
E tenha a certeza de que não estou falando tudo isso para lhe “agradar” apenas, como já fiz no passado. Aliás, falando nisso, tenho conseguido ser mais autêntica e sincera, inclusive com você.
Obrigada papai pela sua compreensão. Pelo seu amor, suas palavras. Seus confrontos também me fazem bem.
Sei que você é amoroso, mas de modo algum falso.
Isso é muito fortalecedor para mim.
Quero, como uma criança, dizer-lhe puramente:
Você é o meu herói.
Conte comigo. Sou sua filha e também quero ser uma grande amiga.
Que Deus continue a lhe ungir.
Eu Te Amo Papai
Abraço
Sua filhinha: Renira
(18 anos).
27 de novembro de 2006
Segunda-feira (10:17m).
Querido Papai […] Estou animada. Como tenho aprendido! Eu sei que sou capaz!
A cada dia crio mais confiança de que quase que pelo menos 70% da personalidade, caráter… de uma pessoa, são resultado da família e dos ensinos que ela possui.
Sei que não mereço, por isso sinto-me privilegiada em poder ter uma boa bagagem a respeito do que se diz família.
É triste ver pessoas imaturas e sem estruturas, sabendo que uma das maiores causas disso é a vida familiar que tais pessoas têm.
Lembro-me das vezes em que interiormente, desejava ter outra família, achando que seria mais liberal, e por aí vai.
Hoje penso diferente. Tenho “orgulho”…
E as palavras que vou dizer agora, são sinceras, e que por estarem transbordando em meu coração, digo-lhes sem dificuldade.
Não tenho palavras suficientes. Você mudou tanto! E essa mudança me contagiou de uma forma tão especial!Você tem me feito acreditar, que é sim, possível mudar por completo.
Você mudou a minha visão e afeto em relação a nossa família.
E tenha a certeza de que não estou falando tudo isso para lhe “agradar” apenas, como já fiz no passado. Aliás, falando nisso, tenho conseguido ser mais autêntica e sincera, inclusive com você.
Obrigada papai pela sua compreensão. Pelo seu amor, suas palavras. Seus confrontos também me fazem bem.
Sei que você é amoroso, mas de modo algum falso.
Isso é muito fortalecedor para mim.
Quero, como uma criança, dizer-lhe puramente:
Você é o meu herói.
Conte comigo. Sou sua filha e também quero ser uma grande amiga.
Que Deus continue a lhe ungir.
Eu Te Amo Papai
Abraço
Sua filhinha: Renira
(18 anos).
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