Um novo começo para a minha vida
por
Antonio Francisco
- 9 de jul. de 1978
“Venham e ouçam, todos vocês que temem a Deus; vou contar-lhes o que ele fez por mim” (Sl 66.16).
Todos nós temos experiências boas na vida, das quais lembramos com alegria. Algumas são inesquecíveis por marcarem tão profundamente as nossas vidas. Quero compartilhar a maior e melhor experiência da minha vida, quando tudo se tornou novo para mim.
1) Como era a minha vida antes de conhecer a Cristo. Todos temos uma formação religiosa. A minha foi muito vaga. A crença familiar não correspondia com o estilo de vida. Além disso fui criado vendo discriminação e rejeição, pois minha mãe era solteira, era a ovelha negra da família. Por isso, sofri conseqüências. O avô que me criou me passava uma certa segurança, mas ele morreu quando eu tinha oito anos. Tive um crescimento sem o tradicional ambiente de papai e mamãe em casa. Era muito melancólico e medroso, mas explodia de ira quando zangado. Minha segurança de fé eram as rezas que aprendi de tanto ouvir minha mãe rezar terços.
2) Como eu descobri que precisava de Cristo. Passei a visitar uma igreja evangélica com uma prima. Gostei e lá voltava com certa freqüência. A melancolia, o medo, o vazio interior que eu não sabia explicar, certamente contribuiram para me atrair ao evangelho. Mesmo sem entender muitas coisas, comecei a sentir desejos fortes por Deus e querer vivenciar algo novo em minha vida. A falta de estrutura familiar, a carência afetiva, a falta de perspectiva futura foram me mostrando que somente Deus poderia me ajudar. Eu tinha uma grande atração por imagens ou figuras de expressão religiosa. Naqueles dias as circunstâncias contribuiram para me atrair para Deus. Tive que ler uma passagem bíblica numa missa como tarefa escolar, e fui convidado por dois adolescentes vizinhos para ir aos cultos da igreja.
3) Como eu entreguei minha vida a Cristo. No dia 9 de julho de 1978, no final de uma tarde, quando terminava de participar de uma pelada de futebol com os colegas de rua, cheguei em casa e um forte desejo de ir àquela igreja tomou conta de meu coração. Convidei um primo que morava de frente de minha casa e fomos correndo pela rua, pois já estávamos atrasados para o culto daquela noite. Ao chegar ao portão do templo fiquei envergonhado de entrar, pois era muito tímido e a reunião já havia começado. Fui com meu primo para um circo que estava armado próximo da igreja. O desejo de ficar na igreja era tão grande que voltamos para o templo. Ali chegando uma moça simpática veio ao nosso encontro e nos convidou para entrar. No final da mensagem quando o pastor perguntou se alguém gostaria de entregar sua vida a Cristo, eu atendi e fui à frente com um outro moço que nunca mais o vi. O pastor orou por nós e fui recepcionado pelos jovens da igreja depois do culto. Eles me cercaram e de modo muito gentil e simpático já me convidaram para um retiro espiritual que aconteceria naqueles dias. Foi uma noite diferente.
4) A diferença que Cristo fez em minha vida. Fui para casa. O dia seguinte foi totalmente novo para mim. Comecei a perceber uma maneira diferente de falar. Os palavrões já não eram pronunciados como antes, o desejo de ler a Bíblia e participar com os outros irmãos na fé dos cultos da igreja me entusiasmava. Os sonhos que alimentava antes foram substituídos por um forte interesse de falar do evangelho para outras pessoas, e foi o que aconteceu não muito tempo depois. Comecei a visitar o presídio da cidade e a viajar pelos sítios e povoados juntamente com outros para realizar cultos de pregação das boas notícias do evangelho de Jesus Cristo. A melancolia e o vazio interior desapareceram. Eu tinha muito medo da morte e nenhuma certeza quanto a vida após a morte. Passei a não ter medo de defunto nem de vela acesa. A certeza do perdão dos meus pecados trouxe consigo a certeza de vida eterna por meio do sacrifício do Senhor Jesus Cristo na cruz do calvário e por sua ressurreição triunfante. A leitura pessoal da Bíblia, os estudos bíblicos na igreja, e a comunhão com os irmãos, foram fortalecendo a minha fé e me fazendo cada vez mais convicto da fé em Jesus. Mesmo sendo o único na família a mudar de fé, eles não podiam negar a visível mudança de minha vida. Meu estilo de vida mudou, não porque alguém me pressionou ou decretou essas mudanças, mas porque a nova vida que Deus me deu naturalmente me levou a não querer mais viver como vivia antes. Deus me deu uma nova vida.
Quatro anos depois fui para o seminário com minha esposa estudar teologia para trabalharmos de forma efetiva na causa do Reino de Deus. Sou pastor há 22 anos e estou tão animado como no primeiro dia.
Todos nós temos experiências boas na vida, das quais lembramos com alegria. Algumas são inesquecíveis por marcarem tão profundamente as nossas vidas. Quero compartilhar a maior e melhor experiência da minha vida, quando tudo se tornou novo para mim.
1) Como era a minha vida antes de conhecer a Cristo. Todos temos uma formação religiosa. A minha foi muito vaga. A crença familiar não correspondia com o estilo de vida. Além disso fui criado vendo discriminação e rejeição, pois minha mãe era solteira, era a ovelha negra da família. Por isso, sofri conseqüências. O avô que me criou me passava uma certa segurança, mas ele morreu quando eu tinha oito anos. Tive um crescimento sem o tradicional ambiente de papai e mamãe em casa. Era muito melancólico e medroso, mas explodia de ira quando zangado. Minha segurança de fé eram as rezas que aprendi de tanto ouvir minha mãe rezar terços.
2) Como eu descobri que precisava de Cristo. Passei a visitar uma igreja evangélica com uma prima. Gostei e lá voltava com certa freqüência. A melancolia, o medo, o vazio interior que eu não sabia explicar, certamente contribuiram para me atrair ao evangelho. Mesmo sem entender muitas coisas, comecei a sentir desejos fortes por Deus e querer vivenciar algo novo em minha vida. A falta de estrutura familiar, a carência afetiva, a falta de perspectiva futura foram me mostrando que somente Deus poderia me ajudar. Eu tinha uma grande atração por imagens ou figuras de expressão religiosa. Naqueles dias as circunstâncias contribuiram para me atrair para Deus. Tive que ler uma passagem bíblica numa missa como tarefa escolar, e fui convidado por dois adolescentes vizinhos para ir aos cultos da igreja.
3) Como eu entreguei minha vida a Cristo. No dia 9 de julho de 1978, no final de uma tarde, quando terminava de participar de uma pelada de futebol com os colegas de rua, cheguei em casa e um forte desejo de ir àquela igreja tomou conta de meu coração. Convidei um primo que morava de frente de minha casa e fomos correndo pela rua, pois já estávamos atrasados para o culto daquela noite. Ao chegar ao portão do templo fiquei envergonhado de entrar, pois era muito tímido e a reunião já havia começado. Fui com meu primo para um circo que estava armado próximo da igreja. O desejo de ficar na igreja era tão grande que voltamos para o templo. Ali chegando uma moça simpática veio ao nosso encontro e nos convidou para entrar. No final da mensagem quando o pastor perguntou se alguém gostaria de entregar sua vida a Cristo, eu atendi e fui à frente com um outro moço que nunca mais o vi. O pastor orou por nós e fui recepcionado pelos jovens da igreja depois do culto. Eles me cercaram e de modo muito gentil e simpático já me convidaram para um retiro espiritual que aconteceria naqueles dias. Foi uma noite diferente.
4) A diferença que Cristo fez em minha vida. Fui para casa. O dia seguinte foi totalmente novo para mim. Comecei a perceber uma maneira diferente de falar. Os palavrões já não eram pronunciados como antes, o desejo de ler a Bíblia e participar com os outros irmãos na fé dos cultos da igreja me entusiasmava. Os sonhos que alimentava antes foram substituídos por um forte interesse de falar do evangelho para outras pessoas, e foi o que aconteceu não muito tempo depois. Comecei a visitar o presídio da cidade e a viajar pelos sítios e povoados juntamente com outros para realizar cultos de pregação das boas notícias do evangelho de Jesus Cristo. A melancolia e o vazio interior desapareceram. Eu tinha muito medo da morte e nenhuma certeza quanto a vida após a morte. Passei a não ter medo de defunto nem de vela acesa. A certeza do perdão dos meus pecados trouxe consigo a certeza de vida eterna por meio do sacrifício do Senhor Jesus Cristo na cruz do calvário e por sua ressurreição triunfante. A leitura pessoal da Bíblia, os estudos bíblicos na igreja, e a comunhão com os irmãos, foram fortalecendo a minha fé e me fazendo cada vez mais convicto da fé em Jesus. Mesmo sendo o único na família a mudar de fé, eles não podiam negar a visível mudança de minha vida. Meu estilo de vida mudou, não porque alguém me pressionou ou decretou essas mudanças, mas porque a nova vida que Deus me deu naturalmente me levou a não querer mais viver como vivia antes. Deus me deu uma nova vida.
Quatro anos depois fui para o seminário com minha esposa estudar teologia para trabalharmos de forma efetiva na causa do Reino de Deus. Sou pastor há 22 anos e estou tão animado como no primeiro dia.
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