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Benefícios permanentes da relação sexual

A relação conjugal chega a ser um mistério profundo (Ef 5.32). Acredito que a qualidade e as implicações da intimidade de um casal, extrapolam nossa capacidade de assimilação. Depois de uma relação sexual, o casal nunca mais será o mesmo com respeito ao outro. O ato conjugal é tal, que a Bíblia chega a dizer que “aquele que se une a uma prostituta é um corpo com ela. Pois, como está escrito: Os dois serão uma só carne. Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele” (1 Co 6.16-17). Em outras palavras, apenas o intercurso sexual chega a ser comparado com a intimidade espiritual entre uma pessoa e Deus. E mesmo que esse ato seja com uma prostituta, o que não condiz com o padrão estabelecido por Deus para a prática sexual, mesmo assim não deixa de ter as devidas implicações.

Afirmo que a relação sexual é peculiar aos casados, pois assim Deus a definiu, que cada homem tenha sua esposa, e cada mulher o seu próprio marido, para que se evite a imoralidade, da qual a Bíblia ainda diz que devemos fugir (1 Co 7.2; 6.18). Assim sendo, quero fazer menção de alguns benefícios proporcionados pela prática sexual entre um casal. São idéias que me vieram à mente enquanto conversava com minha esposa na manhã de hoje. São algumas idéias que não resultam de nenhum estudo; são apenas expressão do que acho e do que tenho experimentado. É uma pena que ainda exista tantos preconceitos com respeito ao sexo. Poucos têm coragem de falar nele abertamente. A pornografia e a imoralidade em geral têm criado essa imagem negativa de algo tão bom e tão de Deus quanto qualquer outra coisa boa de Deus.

O ato sexual é, provavelmente, o maior fortalecedor do relacionamento conjugal. É difícil encontrar palavras que consigam descrever a sensação de prazer provocada por um orgasmo. Ele dura poucos instantes. Mas, até nisso Deus foi gracioso, pois se um orgasmo não fosse tão rápido em sua duração, é provável que a pessoa perdesse a consciência. O prazer é um dos benefícios permanentes da relação sexual. É por isso que a Bíblia diz: “Desfrute a vida com a mulher a quem você ama, [...] essa é a sua recompensa na vida pelo seu árduo trabalho debaixo do sol” (Ec 9.9). E mais: “Alegre-se com a esposa da sua juventude. [...] Que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela” (Pv 5.18-19). Diz ainda o texto sagrado: “Não se recusem um ao outro...” (1 Co 7.5); isto é, façam muito sexo.

A relação sexual é, provavelmente, a melhor conservadora da intimidade, amor, carinho, respeito, e afeto entre um casal. É difícil imaginar um casal feliz, sem que seja feliz na vida sexual. O sexo é um protetor contra experiências sexuais extraconjugais. Um casal satisfeito sexualmente, é menos vulnerável a se atrair por alguém que esteja flertando do outro lado da cerca. Gosto de dizer que um casal bem resolvido na cama, tem força para resistir às tentações do Diabo na área do sexo (1 Co 7.5). Ao contrário do que muitos pensam, o sexo é algo bem espiritual e não carnal, ou pecaminoso.

Se é verdade que o sexo conserva a qualidade do casamento, como creio que é verdade, é bom ressaltar também que o coito é um excelente elo de conciliação entre um casal em discordância. Recentemente ouvi de minha esposa: “É interessante como a gente se sente mais próximo depois da relação sexual!”. E concordo com ela como sendo verdade. Por mais paradoxal que possa parecer, sábios são os casais que fazem as pazes numa relação sexual calorosa, quando em atritos. O sexo nos traz benefícios que não conseguimos explicar. Felizes os que assim viverem, pois poderão saber o que é ser um com uma pessoa e um também com o Senhor.

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