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Igreja grande não é problema

Esta semana conversando com alguém que faz parte de uma igreja grande, com centenas de membros, ouvi suas reclamações sobre a falta de comunhão e de cuidado pastoral. Rapidamente argumentei com ela que igreja grande não é problema. A questão está na maneira de ser igreja.

Pelo que ouvi, ela faz parte de uma igreja de programas onde as pessoas vão ao templo para participar de eventos, nada mais. Ela mesma clamou a necessidade de cuidados pastorais que não tem. Precisa tratar de problemas pessoais até agora ignorados dos líderes e do pastor da igreja. Mesmo assim, ela participa ativamente de um ministério na igreja. Mais uma evidência da decadência desse sistema.

A igreja é uma família. Todos nós temos uma família imediata e uma família ampliada. A primeira é o lar (pai, mãe e filhos); a segunda é a parentela (avós, irmãos, tios, primos). A célula é como a família imediata; o culto no templo é como a família ampliada. Esse equilíbrio entre o templo e as casas na vivência da igreja, supre todas as carências na vida cristã (At 5.42; 20.20).

Precisamos de pais e mães espirituais em nossa igreja. Pessoas liberadas e disponíveis para investirem na vida de outros. As igrejas estão cheias de “mestres”. Mas onde estão os pais e mães espirituais? (1 Co 4.14-21).

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