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Dia das crianças

“Disse Jesus: Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas” (Mt 19.14). Neste dia das crianças, tivemos um encontro muito feliz e festivo. Elas cantaram, dançaram, brincaram, chuparam picolé, comeram pipoca, lancharam, assistiram uma cena do Filme Jesus e nos fizeram também crianças.

Lembrei-me das sábias palavras do teólogo Leonardo Boff: “Todo menino quer ser homem. Todo homem quer ser rei. Todo rei quer ser Deus. Só Deus quis ser menino”. Esse é um tempo para aprendermos com as crianças, pois como disse Jesus, “o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”. Devemos facilitar que as crianças cheguem a Jesus.

Em nossos dias ainda existem pessoas que subestimam a importância do Cristianismo, ignorando a revolução benéfica que ele tem feito a nossa sociedade. Ai de todos e de tudo se Jesus não tivesse vindo ao mundo para salvar os pecadores, resgatando assim nossas deformidades e desvios nas relações humanas. Mas, ele veio, e ganhamos. Ele resgatou as crianças.

A expressão do Leonardo Boff citada acima de que Deus quis ser menino é maravilhosa. Deus quis tornar-se homem e veio a partir do ventre de Maria. Ele nasceu de mulher (Gl 4.4), aprendeu, cresceu e tornou-se adulto seguindo o processo natural da vida biológica. Acho isso emocionante. Aprendo a ser mais humano com a humanidade de Jesus. Ele não teve nenhum problema em ser criança e depender de seus pais e de outros. Assumiu plenamente sua humanidade. Ele viveu como homem e não como super-homem. Pediu água quando estava com sede, sentia cansaço, dormia quando com sono, e assim por diante. Ele tinha o perfil de um judeu - cara e sotaque. Judas deu a senha do beijo para que não o prendessem enganados. Caso contrário poderiam trocá-lo por outro.

Jesus ilustrou o perfil de um discípulo seu com uma criança. Precisamos aprender mais com as crianças. Elas devem ser cuidadas e preparadas para a vida. A criança nasce com o potencial para a vida, mas precisa ser educada para viver. A responsabilidade dos pais, professores, educadores e formadores de opinião é muito grande, pois a criança será o fruto do que nela é semeado hoje, em casa, na escola, e nos meios de comunicação.

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