A capacidade de envergonhar-se
por
Antonio Francisco
- 26 de ago. de 2008
“Ó Senhor, estamos envergonhados por termos pecado contra ti” (Dn 9.8).
Ainda lembro bem do tempo quando crianças e adultos tinham o cuidado de não fazerem certas coisas erradas para não passarem vergonha diante das pessoas. Mas esse tempo ficou para trás. O riso descarado e debochado não é difícil de se ver. Muitos não se incomodam com o erro.
Hoje em dia a violência, por exemplo, está sendo gravada entre jovens e colocada na internet. Em inglês isso é chamado de cyberbullying. As câmeras de segurança já não inibem. Muitos até aproveitam o lembrete, “sorria, você está sendo filmado”, para fazerem gestos obscenos. Outros diante das câmeras se despem e praticam atos inconvenientes e libidinosos, mesmo sabendo que estão sendo vistos por milhares de pessoas. Refiro-me aos programas de reality show. Infelizmente tem aumentado o número dos que não coram de vergonha.
Seiscentos anos antes de Cristo, nos dias do cativeiro babilônico, Deus mandou Jeremias falar ao povo de Judá com uma mensagem de juízo, devido ao seu comportamento vergonhoso. A ganância estava em todos, desde o menor até ao maior; profetas e sacerdotes praticavam o engano. Os líderes faziam de conta que estava tudo bem, quando na verdade o povo estava com a ferida moral exposta. A mensagem açucarada de "paz, paz", não refletia a verdade, pois não havia paz. Mesmo com toda essa conduta detestável, ninguém se envergonhava. Por isso, cairiam e seriam humilhados com o castigo divino, como de fato aconteceu (Jr 6.13-15).
Como bem disse E. H. Chapin: “Toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade”. Estamos nus diante daquele a quem havemos de um dia prestar contas (Hb 4.13). Um dia receberemos dele o que nossos atos merecem. Se alguém não acreditar nisso nada se altera, pois assim será. É preciso purificar-se para aquele dia, para que não nos envergonhemos em sua presença (1 Jo 2.28; 3.3). Essa mudança começa resgatando a capacidade de envergonhar-se de nossos pecados (Ed 9.6).
Quem não tem vergonha de pecar diante de Deus, poderá ser envergonhado para sempre longe de Deus.
Ainda lembro bem do tempo quando crianças e adultos tinham o cuidado de não fazerem certas coisas erradas para não passarem vergonha diante das pessoas. Mas esse tempo ficou para trás. O riso descarado e debochado não é difícil de se ver. Muitos não se incomodam com o erro.
Hoje em dia a violência, por exemplo, está sendo gravada entre jovens e colocada na internet. Em inglês isso é chamado de cyberbullying. As câmeras de segurança já não inibem. Muitos até aproveitam o lembrete, “sorria, você está sendo filmado”, para fazerem gestos obscenos. Outros diante das câmeras se despem e praticam atos inconvenientes e libidinosos, mesmo sabendo que estão sendo vistos por milhares de pessoas. Refiro-me aos programas de reality show. Infelizmente tem aumentado o número dos que não coram de vergonha.
Seiscentos anos antes de Cristo, nos dias do cativeiro babilônico, Deus mandou Jeremias falar ao povo de Judá com uma mensagem de juízo, devido ao seu comportamento vergonhoso. A ganância estava em todos, desde o menor até ao maior; profetas e sacerdotes praticavam o engano. Os líderes faziam de conta que estava tudo bem, quando na verdade o povo estava com a ferida moral exposta. A mensagem açucarada de "paz, paz", não refletia a verdade, pois não havia paz. Mesmo com toda essa conduta detestável, ninguém se envergonhava. Por isso, cairiam e seriam humilhados com o castigo divino, como de fato aconteceu (Jr 6.13-15).
Como bem disse E. H. Chapin: “Toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade”. Estamos nus diante daquele a quem havemos de um dia prestar contas (Hb 4.13). Um dia receberemos dele o que nossos atos merecem. Se alguém não acreditar nisso nada se altera, pois assim será. É preciso purificar-se para aquele dia, para que não nos envergonhemos em sua presença (1 Jo 2.28; 3.3). Essa mudança começa resgatando a capacidade de envergonhar-se de nossos pecados (Ed 9.6).
Quem não tem vergonha de pecar diante de Deus, poderá ser envergonhado para sempre longe de Deus.
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