“Para mim, bom é estar perto de Deus; fiz do Soberano Senhor o meu refúgio” (Sl 73.28).

Jó foi o maior questionador e reclamador dos tempos bíblicos. Mas quando Deus lhe apareceu para uma das conversas mais longas da Bíblia, ele se “enxergou”. Chegou a dizer: “Sou indigno; como posso responder-te? Ponho a mão sobre a minha boca. Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram” (Jó 40.4; 42.2, 5). Depois disso seu interesse se voltou para Deus.

Jó foi completamente restaurado. Não apenas sua saúde física, mas também sua saúde emocional, psicológica, relacional, e espiritual. Ele tornou-se um novo homem. Ele voltou a viver em casa com sua esposa, tornou-se pai de outros dez filhos, seus familiares se voltaram para ele, e aqueles amigos que tanto o ofenderam e foram injustos, receberam dele o perdão. E foi nesse momento que as coisas tomaram um novo rumo: “Depois que Jó orou por seus amigos, o SENHOR o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes” (Jó 42.10).

Uma grande evidência de maturidade cristã, é não ficar questionando a Deus porque as coisas acontecem como acontecem. Jó interrogou a Deus várias vezes. Mas Deus não respondeu nenhuma pergunta de Jó. Ele não tem que dar satisfações aos nossos queixumes. Ele sabe e pode tudo. Deus tem bons planos bem definidos para nós. Ele tem planos de prosperidade e não de danos. Podemos ter esperança e um bom futuro, mesmo que no memento estejamos num cativeiro (Jr 29.11). Viver nessa dimensão deve ser o alvo de todos aqueles que confiam em Deus.

A verdadeira mudança deve acontecer dentro de nós por obra de Deus. Stanley Jones resumiu isso muito bem quando disse: “Os homens não podem caminhar muito tempo com seus semelhantes, porque não o podem fazer consigo mesmos; e já não podem caminhar consigo mesmos, porque não podem caminhar com Deus”.

Se vivo pela fé em Deus, não fica bem viver questionando o que me acontece.