Tudo por Cristo
por
Antonio Francisco
- 26 de nov. de 2007
Fico pensando se é possível encontrar alguém em nossos dias que diga: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp 1.21). Viver em função de Cristo é a razão da vida cristã. Jesus contou que “o Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. O Reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou” (Mt 13.44-45). Como aquele homem, precisamos experimentar a alegria de trocar tudo por Jesus. Precisamos confessar como Pedro e os demais discípulos: “Nós deixamos tudo para seguir-te” (Mc 10.28). Jesus dizia a todos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23).
Existe uma alegria inerente ao verdadeiro cristão. Mas essa alegria não contraria a indignação contra a religiosidade estéril e enganadora (Fp 3.1-2), pois desde que aprendemos a nos gloriar em Cristo Jesus e não mais confiar nos próprios méritos, sabemos o que é de fato a verdadeira vida espiritual (Fp 3.3-4).
1. Tudo por Cristo significa abrir mão de meus méritos (Fp 3.5-7). Paulo enumera sete qualidades que o colocavam no topo da religiosidade judaica: israelita, circuncidado, da tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu, fariseu, zeloso, e irrepreensível. Tudo isso lhe dava um admirável lucro no judaísmo. Mas quando ele conheceu a Cristo, considerou tudo como perda, por causa de Cristo.
2. Devo continuar perdendo para ganhar a Cristo (Fp 3.8). A decisão de renunciar deve ser contínua, porque todos os dias somos tentados a voltar ao velho estilo de viver longe de Deus. Ganhar a Cristo é uma busca diária que não pode acontecer a menos que se decida viver assim com determinação e fé. Enquanto aqui estivermos vamos ter que escolher entre Cristo e os nossos interesses.
3. Tudo o que quero é ganhar a Cristo (Fp 3.9-11). A conversão do apóstolo Paulo o levou a uma radical mudança de valores. Ele abandonou sua própria justiça para ficar apenas com a justiça que vem de Deus pela fé. Seria tão diferente se tudo o que mais desejássemos fosse a própria pessoa de Cristo. Tudo mudaria em todas as áreas de nosso viver. Nossos valores seriam completamente diferentes.
4. Meu alvo é a maturidade plena em Cristo (Fp 3.12-16). Não existe atalhos para a maturidade. Ninguém amadurece da noite para o dia, e ninguém adquire plenamente a maturidade cristã neste contexto de vida. Mas é exatamente por isso que precisamos nos consagrar deixando para trás tudo o que nos atrapalha no progresso espiritual e viver de acordo com o que já alcançamos.
Conclusão. Cristo é o nosso referencial de vida cristã. A Bíblia diz: “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). Isso sintetiza tudo o que tenho procurado dizer aqui. O verso diz que “tudo” em nossa vida deve ser para o agrado de Jesus. Devemos ter a disposição de fazer tudo para contar com a sua aprovação. Além disso, tudo deve ser feito com gratidão em todas as suas implicações. Ao longo do tempo temos complicado o que significa a vida cristã. Se nos guiarmos pela Bíblia e fizermos tudo por Cristo e para Cristo, teremos a vida que Deus quer que tenhamos. Que assim seja.
Existe uma alegria inerente ao verdadeiro cristão. Mas essa alegria não contraria a indignação contra a religiosidade estéril e enganadora (Fp 3.1-2), pois desde que aprendemos a nos gloriar em Cristo Jesus e não mais confiar nos próprios méritos, sabemos o que é de fato a verdadeira vida espiritual (Fp 3.3-4).
1. Tudo por Cristo significa abrir mão de meus méritos (Fp 3.5-7). Paulo enumera sete qualidades que o colocavam no topo da religiosidade judaica: israelita, circuncidado, da tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu, fariseu, zeloso, e irrepreensível. Tudo isso lhe dava um admirável lucro no judaísmo. Mas quando ele conheceu a Cristo, considerou tudo como perda, por causa de Cristo.
2. Devo continuar perdendo para ganhar a Cristo (Fp 3.8). A decisão de renunciar deve ser contínua, porque todos os dias somos tentados a voltar ao velho estilo de viver longe de Deus. Ganhar a Cristo é uma busca diária que não pode acontecer a menos que se decida viver assim com determinação e fé. Enquanto aqui estivermos vamos ter que escolher entre Cristo e os nossos interesses.
3. Tudo o que quero é ganhar a Cristo (Fp 3.9-11). A conversão do apóstolo Paulo o levou a uma radical mudança de valores. Ele abandonou sua própria justiça para ficar apenas com a justiça que vem de Deus pela fé. Seria tão diferente se tudo o que mais desejássemos fosse a própria pessoa de Cristo. Tudo mudaria em todas as áreas de nosso viver. Nossos valores seriam completamente diferentes.
4. Meu alvo é a maturidade plena em Cristo (Fp 3.12-16). Não existe atalhos para a maturidade. Ninguém amadurece da noite para o dia, e ninguém adquire plenamente a maturidade cristã neste contexto de vida. Mas é exatamente por isso que precisamos nos consagrar deixando para trás tudo o que nos atrapalha no progresso espiritual e viver de acordo com o que já alcançamos.
Conclusão. Cristo é o nosso referencial de vida cristã. A Bíblia diz: “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). Isso sintetiza tudo o que tenho procurado dizer aqui. O verso diz que “tudo” em nossa vida deve ser para o agrado de Jesus. Devemos ter a disposição de fazer tudo para contar com a sua aprovação. Além disso, tudo deve ser feito com gratidão em todas as suas implicações. Ao longo do tempo temos complicado o que significa a vida cristã. Se nos guiarmos pela Bíblia e fizermos tudo por Cristo e para Cristo, teremos a vida que Deus quer que tenhamos. Que assim seja.
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