Desprendimento libera você para Jesus
por
Antonio Francisco
- 9 de set. de 2007
17 “Quando Jesus ia saindo, um homem correu em sua direção e se pôs de joelhos diante dele e lhe perguntou: Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna? 18 Respondeu-lhe Jesus: Por que você me chama bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus. 19 Você conhece os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não enganarás ninguém, honra teu pai e tua mãe. 20 E ele declarou: Mestre, a tudo isso tenho obedecido desde a minha adolescência. 21 Jesus olhou para ele e o amou. Falta-lhe uma coisa, disse ele. Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me. 22 Diante disso ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. 23 Jesus olhou ao redor e disse aos seus discípulos: Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus! 24 Os discípulos ficaram admirados com essas palavras. Mas Jesus repetiu: Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25 É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. 26 Os discípulos ficaram perplexos, e perguntavam uns aos outros: Neste caso, quem pode ser salvo? 27 Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são possíveis para Deus. 28 Então Pedro começou a dizer-lhe: Nós deixamos tudo para seguir-te. 29 Respondeu Jesus: Digo-lhes a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou campos, por causa de mim e do evangelho, 30 deixará de receber cem vezes mais, já no tempo presente, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna. 31 Contudo, muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros” (Mc 10.17-31).
Nos tempos bíblicos e em toda a história, as pessoas que mais conheceram a Deus e experimentaram do seu poder, foram aquelas que se desprenderam de tudo o que lhes prendiam e se entregaram a Deus incondicionalmente. Os amigos de Daniel viram o poder de Deus quando se deixaram jogar na fornalha ardente; Pedro viu o sobrenatural quando saiu do barco para ir ao encontro de Jesus sobre as águas; um rapaz viu cerca de cinco mil homens comerem e se fartarem, quando entregou seu lanche nas mãos de Jesus. A conhecida história do “jovem rico”, nos ensina a necessidade de nos desprendermos de tudo para Jesus.
1. O engano da religiosidade (vs.17-22). Aquele homem tinha tudo para ser um bom membro de igreja hoje. Ele parecia piedoso, ajoelhou-se aos pés de Jesus, disse obedecer aos mandamentos de Deus desde a sua adolescência, e se dispôs a fazer qualquer coisa para ter a vida eterna. Mas Jesus pôs o dedo na sua ferida. Ele não obedecia ao primeiro dos dez mandamentos, que diz: “Não terás outros deuses além de mim” (Êx 20.3). Suas riquezas eram seus deuses. Ele também não praticava o décimo mandamento, pois era cobiçoso e avarento. Ele parecia ser um homem de Deus. Talvez sua vida social era exemplar, ele não era um depravado, mas lhe faltava “uma coisa”, a qual era essencial em sua vida. Ele precisava se desprender do que tinha, mas não fez isso. Ele ficou abatido e afastou-se triste, porque não queria deixar as riquezas por Jesus. Aquele homem não conhecia a vida de Deus. Ele vivia enganado com a sua religiosidade oca.
2. O desprendimento libera você para a salvação (vs.23-27). Diante da atitude daquele homem Jesus disse que é difícil um rico entrar no Reino de Deus. Chegou a dizer que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. Ele usou uma linguagem hiperbólica para enfatizar a total impossibilidade de alguém entrar no Reino de Deus. O camelo era o maior animal conhecido e o fundo de uma agulha era o menor buraco percebido. Deus não é contra o rico e a favor do pobre. Ambos jamais entrarão no céu por si mesmos. A questão do rico é que ele tem mais onde se apegar e tem mais dificuldade de se desprender para confiar plenamente em Deus. Os discípulos ficaram perplexos com a impossibilidade de alguém entrar no Reino de Deus, mas Jesus disse que para Deus isso é possível. Na verdade só Deus pode nos fazer entrar em seu Reino. Nossa parte é nos desprendermos de toda falsa segurança e confiarmos apenas em Jesus como Salvador.
3. O desprendimento libera você para o serviço cristão (vs.28-30). Depois que entendeu a explicação de Jesus, Pedro falou em nome do grupo de discípulos: “Nós deixamos tudo para seguir-te”. Jesus mostrou que essa é a decisão esperada de cada um de nós – deixarmos tudo por ele. Quem assim o fizer, receberá nesta vida, mesmo que com perseguição por causa da natureza do evangelho em um mundo caído, cem vezes mais de tudo o que deixou, como, família e bens, e no futuro a vida eterna. Sem desprendimento ninguém consegue servir a Deus plenamente. Eu tenho experimentado o que Jesus disse. Moro há três mil quilômetros de onde nasci e pastoreio onde não mora nenhum parente meu e de minha esposa, mas posso dizer que temos uma família numerosa de irmãos na fé, e podemos desfrutar do que não teríamos se não fosse o ambiente cristão. Além disso, vivo integralmente para o serviço do evangelho, o que para mim é uma honra e glória.
Conclusão. Quero concluir fazendo alguns destaques nesse texto bíblico em consideração. No final Jesus disse que muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros. Isso pode estar ligado com o orgulho do que se faz para Jesus. Chamou-me a atenção o olhar amoroso de Jesus para aquele homem que o ignorou no final da conversa. Devemos ser pacientes com os contrários que muitos vezes não entenderam ainda a dimensão do que significa viver para Jesus. Aquele homem não precisava cumprir uma lista de afazeres. Ele devia fazer uma única coisa: desprender-se do que lhe prendia e confiar em Jesus. A decisão que Jesus exigiu foi prática e não uma concordância teológica do que ele afirmou. O problema hoje é que as pessoas “aceitam” a mensagem do evangelho, mas não experimentam o novo nascimento como a condição para alguém entrar no Reino de Deus (Jo 3.1-8). Ser cristão não é o mesmo que o fenômeno de mimetismo, mas ser nova criação em Jesus (2 Co 5.17).
Nos tempos bíblicos e em toda a história, as pessoas que mais conheceram a Deus e experimentaram do seu poder, foram aquelas que se desprenderam de tudo o que lhes prendiam e se entregaram a Deus incondicionalmente. Os amigos de Daniel viram o poder de Deus quando se deixaram jogar na fornalha ardente; Pedro viu o sobrenatural quando saiu do barco para ir ao encontro de Jesus sobre as águas; um rapaz viu cerca de cinco mil homens comerem e se fartarem, quando entregou seu lanche nas mãos de Jesus. A conhecida história do “jovem rico”, nos ensina a necessidade de nos desprendermos de tudo para Jesus.
1. O engano da religiosidade (vs.17-22). Aquele homem tinha tudo para ser um bom membro de igreja hoje. Ele parecia piedoso, ajoelhou-se aos pés de Jesus, disse obedecer aos mandamentos de Deus desde a sua adolescência, e se dispôs a fazer qualquer coisa para ter a vida eterna. Mas Jesus pôs o dedo na sua ferida. Ele não obedecia ao primeiro dos dez mandamentos, que diz: “Não terás outros deuses além de mim” (Êx 20.3). Suas riquezas eram seus deuses. Ele também não praticava o décimo mandamento, pois era cobiçoso e avarento. Ele parecia ser um homem de Deus. Talvez sua vida social era exemplar, ele não era um depravado, mas lhe faltava “uma coisa”, a qual era essencial em sua vida. Ele precisava se desprender do que tinha, mas não fez isso. Ele ficou abatido e afastou-se triste, porque não queria deixar as riquezas por Jesus. Aquele homem não conhecia a vida de Deus. Ele vivia enganado com a sua religiosidade oca.
2. O desprendimento libera você para a salvação (vs.23-27). Diante da atitude daquele homem Jesus disse que é difícil um rico entrar no Reino de Deus. Chegou a dizer que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. Ele usou uma linguagem hiperbólica para enfatizar a total impossibilidade de alguém entrar no Reino de Deus. O camelo era o maior animal conhecido e o fundo de uma agulha era o menor buraco percebido. Deus não é contra o rico e a favor do pobre. Ambos jamais entrarão no céu por si mesmos. A questão do rico é que ele tem mais onde se apegar e tem mais dificuldade de se desprender para confiar plenamente em Deus. Os discípulos ficaram perplexos com a impossibilidade de alguém entrar no Reino de Deus, mas Jesus disse que para Deus isso é possível. Na verdade só Deus pode nos fazer entrar em seu Reino. Nossa parte é nos desprendermos de toda falsa segurança e confiarmos apenas em Jesus como Salvador.
3. O desprendimento libera você para o serviço cristão (vs.28-30). Depois que entendeu a explicação de Jesus, Pedro falou em nome do grupo de discípulos: “Nós deixamos tudo para seguir-te”. Jesus mostrou que essa é a decisão esperada de cada um de nós – deixarmos tudo por ele. Quem assim o fizer, receberá nesta vida, mesmo que com perseguição por causa da natureza do evangelho em um mundo caído, cem vezes mais de tudo o que deixou, como, família e bens, e no futuro a vida eterna. Sem desprendimento ninguém consegue servir a Deus plenamente. Eu tenho experimentado o que Jesus disse. Moro há três mil quilômetros de onde nasci e pastoreio onde não mora nenhum parente meu e de minha esposa, mas posso dizer que temos uma família numerosa de irmãos na fé, e podemos desfrutar do que não teríamos se não fosse o ambiente cristão. Além disso, vivo integralmente para o serviço do evangelho, o que para mim é uma honra e glória.
Conclusão. Quero concluir fazendo alguns destaques nesse texto bíblico em consideração. No final Jesus disse que muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros. Isso pode estar ligado com o orgulho do que se faz para Jesus. Chamou-me a atenção o olhar amoroso de Jesus para aquele homem que o ignorou no final da conversa. Devemos ser pacientes com os contrários que muitos vezes não entenderam ainda a dimensão do que significa viver para Jesus. Aquele homem não precisava cumprir uma lista de afazeres. Ele devia fazer uma única coisa: desprender-se do que lhe prendia e confiar em Jesus. A decisão que Jesus exigiu foi prática e não uma concordância teológica do que ele afirmou. O problema hoje é que as pessoas “aceitam” a mensagem do evangelho, mas não experimentam o novo nascimento como a condição para alguém entrar no Reino de Deus (Jo 3.1-8). Ser cristão não é o mesmo que o fenômeno de mimetismo, mas ser nova criação em Jesus (2 Co 5.17).
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