Um povo sem liberdade
por
Antonio Francisco
- 24 de ago. de 2007
Hoje alguém me disse que estou passando uma imagem de pastor liberal, na opinião de algumas pessoas da igreja que pastoreio. Dizem que “liberei geral”. Essa é uma experiência inusitada, chega mesmo a ser hilariante, pois tenho fama de duro, mesmo que sempre achei exageros nessas colocações. Não posso negar que Deus tem me abençoado na maneira de tratar as pessoas. Tenho aprendido a me relacionar melhor, a respeitar mais a liberdade e a individualidade das pessoas, sem com isso abrir mão de meus princípios e convicções. Parece que a minha liberdade está incomodando os grilhões de alguns. Comprovo cada vez mais que o povo evangélico precisa crescer muito no quesito liberdade. Alguns se lambuzam na libertinagem, enquanto outros definham no legalismo. Mas, poucos conhecem a “verdadeira liberdade” (Sl 119.45).
A maturidade cristã passa pela liberdade. Alguns exercem essa liberdade com mais amplitude que outros. À medida que crescemos, nosso universo cristão se torna maior. É por isso que alguns fazem o que outros vêem como pecado (1 Co 8.9). Não posso simplesmente ignorar isso, mas perceber as diferenças que a vida cristã permite e considerar o que escandaliza o meu irmão. Porém, há um detalhe aqui. Devo cuidar para que a minha liberdade não seja controlada pela consciência dos outros (1 Co 10.29). Se é correto não fazer algo por amor aos fracos na fé, tenho que evitar que esse irmão neófito determine o padrão de liberdade para mim e para os outros. Os que são maduros devem levar os fracos ao crescimento e não descerem degraus ou se estagnarem na visão pequena de quem ainda engatinha na fé. Liberdade é preciso. Crescer é preciso.
Lamento que algumas pessoas pareçam ficar mais fechadas e menos relacionáveis à medida que se “consagram”. Alguns ficam tão sisudos que dão a impressão que vivem zangadas. Para tais pessoas, todas as coisas são impuras (Tt 1.15). A Bíblia diz que onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade (2 Co 3.17). Quanto mais estamos na presença do Senhor, mais nos sentimos livres e queremos ver as pessoas livres. Antes, vivíamos presos aos vícios e pecados diversos, mas Cristo nos libertou para vivermos em liberdade (Gl 5.1). Como é que a gente vem para Jesus para ser liberto e depois que se torna crente quer viver pelas obras? (Gl 3.1-5). Infelizmente há muita fachada e aparência de piedade, mas pouco ou nenhum poder (2 Tm 3.5). Precisamos usufruir e vivenciar a leveza e a felicidade de uma pessoa perdoada (Sl 32.1-2).
É bem verdade que não devemos usar a liberdade para dar ocasião à vontade da carne (Gl 5.13; 1 Pe 2.16), e que a liberdade é resultado da obediência à Palavra de Deus. Mas não se pode negar que muitos vivem escravos de sua própria piedade. São pessoas que se deixam domesticar por ensinos de homens que só proíbem e exigem e nada oferecem para alegrar o viver. Essas regras têm aparência de sabedoria, devido a natureza religiosa e a severidade das exigências, mas não têm valor algum para refrear os impulsos carnais (Cl 2.16-23). É lamentável que alguns crentes só conseguem sobreviver dentro de um curral igrejeiro, e quanto menor for o cabresto que recebem, mais seguros se sentem. Essa não é a vida cristã que Jesus conquistou na cruz do Calvário e na sua ressurreição. Seu jugo é suave e seu fardo é leve (Mt 11.28-30).
A maturidade cristã passa pela liberdade. Alguns exercem essa liberdade com mais amplitude que outros. À medida que crescemos, nosso universo cristão se torna maior. É por isso que alguns fazem o que outros vêem como pecado (1 Co 8.9). Não posso simplesmente ignorar isso, mas perceber as diferenças que a vida cristã permite e considerar o que escandaliza o meu irmão. Porém, há um detalhe aqui. Devo cuidar para que a minha liberdade não seja controlada pela consciência dos outros (1 Co 10.29). Se é correto não fazer algo por amor aos fracos na fé, tenho que evitar que esse irmão neófito determine o padrão de liberdade para mim e para os outros. Os que são maduros devem levar os fracos ao crescimento e não descerem degraus ou se estagnarem na visão pequena de quem ainda engatinha na fé. Liberdade é preciso. Crescer é preciso.
Lamento que algumas pessoas pareçam ficar mais fechadas e menos relacionáveis à medida que se “consagram”. Alguns ficam tão sisudos que dão a impressão que vivem zangadas. Para tais pessoas, todas as coisas são impuras (Tt 1.15). A Bíblia diz que onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade (2 Co 3.17). Quanto mais estamos na presença do Senhor, mais nos sentimos livres e queremos ver as pessoas livres. Antes, vivíamos presos aos vícios e pecados diversos, mas Cristo nos libertou para vivermos em liberdade (Gl 5.1). Como é que a gente vem para Jesus para ser liberto e depois que se torna crente quer viver pelas obras? (Gl 3.1-5). Infelizmente há muita fachada e aparência de piedade, mas pouco ou nenhum poder (2 Tm 3.5). Precisamos usufruir e vivenciar a leveza e a felicidade de uma pessoa perdoada (Sl 32.1-2).
É bem verdade que não devemos usar a liberdade para dar ocasião à vontade da carne (Gl 5.13; 1 Pe 2.16), e que a liberdade é resultado da obediência à Palavra de Deus. Mas não se pode negar que muitos vivem escravos de sua própria piedade. São pessoas que se deixam domesticar por ensinos de homens que só proíbem e exigem e nada oferecem para alegrar o viver. Essas regras têm aparência de sabedoria, devido a natureza religiosa e a severidade das exigências, mas não têm valor algum para refrear os impulsos carnais (Cl 2.16-23). É lamentável que alguns crentes só conseguem sobreviver dentro de um curral igrejeiro, e quanto menor for o cabresto que recebem, mais seguros se sentem. Essa não é a vida cristã que Jesus conquistou na cruz do Calvário e na sua ressurreição. Seu jugo é suave e seu fardo é leve (Mt 11.28-30).
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