Os valores do cristão
por
Antonio Francisco
- 29 de jul. de 2007
Na primeira metade de Mateus 6 (vs. 1-18) Jesus fala da vida particular do cristão; na segunda parte (vs. 19-34) ele trata de nossas relações públicas, onde mostra alternativas entre dois tesouros (vs. 19-21), luz e trevas (vs. 22-23), dois senhores (v. 24), nosso corpo e o Reino de Deus (vs. 25-34). Temos que escolher.
1. O tesouro do cristão (Mt 6.19-21). Jesus fala do tesouro na terra e do tesouro no céu. A durabilidade dos dois é diferente. Os tesouros da terra se estragam e são inseguros, enquanto que os tesouros nos céus não se corrompem e são seguros. Fica claro que devemos investir em tesouros nos céus.
“19. Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. 20. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. 21. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6.19-21).
Deve ficar claro que Jesus não está condenando o direito de propriedade, nem o uso de poupança, ou seguro de vida. Pelo contrário, a Bíblia enaltece o uso da prudência em prevenir-se para o futuro e prover para os nossos familiares (Pv. 6.6-8; 1 Tm 5.8). Juntar tesouros nos céus não contradiz o desfrutar do que Deus criou para a nossa satisfação (1 Tm 6.17).
O que Jesus condena aqui, é o acúmulo egoísta de bens, o luxo, fazer vista grossa para as necessidades das pessoas que podemos ajudar. Não podemos esquecer que a vida de uma pessoa não consiste na quantidade de seus bens (Lc 12.15). Esse assunto merece toda a nossa atenção, pois o nosso coração segue o nosso tesouro.
Os tesouros terrenos não são seguros e não podemos levá-los para a eternidade. Como lembrou Jó, saímos nus do ventre materno e nus partiremos desta vida (Jó 1.21). Mas, os tesouros nos céus são seguros. Jesus não explicou a natureza desses tesouros, mas com certeza referem-se ao que fazemos na terra produzindo efeitos positivos na eternidade. Isso nada tem a ver com méritos de boas obras, mas provavelmente refere-se à santidade de vida, numa demonstração de fé, esperança e amor (1 Co 13.13). Certamente, também se aplica ao uso de nosso dinheiro na causa do evangelho. Essas coisas são feitas na terra, mas têm implicações eternas.
2. A visão do cristão (Mt 6.22-23). Agora Jesus faz um contraste entre a luz e as trevas. Jesus usa uma figura de linguagem para dizer que os olhos são a luz do corpo, pois quase tudo que o corpo faz depende de nossa capacidade de ver.
“22. Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. 23. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!” (Mt 6.22-23).
Os olhos “iluminam” o que o corpo faz com as mãos e os pés. Na Bíblia é comum referir-se ao olho como o equivalente ao coração. Olhar para algo e colocar o coração em algo são sinônimos (Sl 119.10, 18). Para ter olhos bons é preciso ter o coração no lugar certo. Como os olhos dirigem todo o corpo, os desejos do coração influenciam toda a vida, seja para o bem ou para o mal (luz ou trevas).
3. A riqueza do cristão (Mt 6.24). Além de escolher entre dois tesouros e duas visões, precisamos também escolher entre dois senhores. É uma escolha entre Deus e o Dinheiro (qualquer coisa que colocamos no lugar de Deus).
“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6.24).
Assim como um escravo não pode ter dois senhores, pois deve servir integralmente ao seu dono, o cristão não pode servir a Deus e ao dinheiro. Quem divide sua vida entre Deus e o Dinheiro, tem a rejeição de sua devoção por parte de Deus, porque ele não aceita que o sirvamos a menos que isso seja feito de forma exclusiva (Is 42.8; 48.11). Quando temos que escolher entre Deus e o Dinheiro, parece inconcebível que alguém faça a escolha errada.
4. O maior interesse do cristão (Mt 6.25-34). O que Jesus ensina aqui está diretamente relacionado com o que temos considerado anteriormente. Veja que o versículo 25 começa dizendo: “25. Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? 26. Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? 27. Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? 28. Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. 29. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. 30. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? 31. Portanto, não se preocupem, dizendo: Que vamos comer? ou Que vamos beber? ou Que vamos vestir? 32. Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. 33. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. 34. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mt 6.25-34).
Jesus deu opções antes: onde queremos acumular tesouros? Queremos ter uma visão clara da vida? Queremos servir ao melhor Senhor? Somente depois de tais escolhas é que podemos considerar estas palavras: “Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida… nem com seu próprio corpo… busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça” (vs. 25, 33).
Essa passagem mostra que o cristão pode e deve ter boas ambições, e que seus valores são diferentes dos valores dos pagãos. Mas só pode fazer isso quem já decidiu onde investir sua vida, para que direção olhar, e a quem servir.
Jesus nos alerta contra três preocupações: comida, bebida e roupa. Essas preocupações são próprias dos descrentes. Jesus não é contra as necessidades do corpo, nem contra ser previdente. O que ele condena é a preocupação com essas coisas. Nossa vida não deve ser focada nas coisas materiais. A vida é mais do que isso. A Bíblia diz: “Não andem ansiosos por coisa alguma” (Fp 4.6). A preocupação não combina com a fé cristã. Jesus chamou os discípulos de “homens de pequena fé” (v. 30), devido a preocupação deles com as coisas materiais. Se Deus nos deu a vida, também dá o alimento, se criou o corpo, ele dá a roupa. Se Deus sustenta as aves do céu e cuida dos lírios do campo, muito mais fará por nós. Observe esse diálogo imaginário:
“Disse a rolinha ao pardal:
Gostaria de saber
Por que os homens, ansiosos,
Nunca param de correr!
Respondeu o pardalzinho:
Minha amiga, eu penso assim:
Não sabem que o Pai celeste
Cuida de ti e de mim!”.
Aqui cabe dizer que a fé na provisão de Deus não nos isenta de trabalhar. A Bíblia diz: “Se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2 Ts 3.10). Jesus disse que Deus alimenta as aves, mas não faz isso estendendo uma mão divina cheia de comida. Elas procuram na natureza a provisão de Deus. Os lírios do campo extraem do sol e do solo o seu sustento. O mesmo acontece com os seres humanos. Deus providência nosso sustento, mas devemos buscar efetivar isso.
O cuidado de Deus em nos manter com comida, água e roupa passa pela responsabilidade humana. Muitos passam necessidades devido a injusta distribuição de bens. O mesmo Jesus que disse no Sermão do Monte que Deus nos alimenta e nos veste, disse também no mesmo Evangelho de Mateus que devemos alimentar e vestir nosso próximo (Mt 25.31-46).
Jesus proíbe que seus discípulos se preocupem, mas ele não disse que estaríamos livres de dificuldades. O Deus que cuida das aves e dos lírios do campo, também permite que caiam, morram, sejam cortados e queimados no fogo (Mt 10.29). As pessoas também caem e morrem. No Brasil (2006-2007) avião está caindo mais do que passarinho. Jesus mesmo disse que cada dia tem os seus males (v. 34). Motivos de preocupações não faltam. A diferença está na confiança em Deus (Jó 2.10; Rm 8.28). Devemos nos livrar das preocupações, mas não estamos livres do trabalho, da responsabilidade, nem das dificuldades.
Talvez nem aconteça amanhã, o que nos preocupa hoje (v. 34). Por isso que a preocupação com o dia de amanhã é uma falta de bom senso. A maioria das nossas preocupações jamais acontecerão. Devemos planejar o futuro, mas não nos preocupar com ele.
Enquanto os pagãos focalizam a atenção nas necessidades materiais, os cristãos buscam valores mais elevados, buscam valores espirituais, buscam o Reino de Deus e a sua justiça, ou seja, o governo de Deus sobre as nossas vidas, o que inclui todas as áreas de nossas vidas (família, trabalho, estudos, dinheiro, lazer, e todos os nossos relacionamentos). Isso deve ser feito de forma consciente e prazerosa.
Os maiores valores do cristão estão exatamente em buscar o Reino de Deus, o que implica na evangelização das pessoas ao nosso derredor. O Reino de Deus só se propaga com a pregação do evangelho e com pessoas convertidas a Cristo. A justiça da qual Jesus falou refere-se à justiça pessoal e social em prol da coletividade.
1. O tesouro do cristão (Mt 6.19-21). Jesus fala do tesouro na terra e do tesouro no céu. A durabilidade dos dois é diferente. Os tesouros da terra se estragam e são inseguros, enquanto que os tesouros nos céus não se corrompem e são seguros. Fica claro que devemos investir em tesouros nos céus.
“19. Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. 20. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. 21. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6.19-21).
Deve ficar claro que Jesus não está condenando o direito de propriedade, nem o uso de poupança, ou seguro de vida. Pelo contrário, a Bíblia enaltece o uso da prudência em prevenir-se para o futuro e prover para os nossos familiares (Pv. 6.6-8; 1 Tm 5.8). Juntar tesouros nos céus não contradiz o desfrutar do que Deus criou para a nossa satisfação (1 Tm 6.17).
O que Jesus condena aqui, é o acúmulo egoísta de bens, o luxo, fazer vista grossa para as necessidades das pessoas que podemos ajudar. Não podemos esquecer que a vida de uma pessoa não consiste na quantidade de seus bens (Lc 12.15). Esse assunto merece toda a nossa atenção, pois o nosso coração segue o nosso tesouro.
Os tesouros terrenos não são seguros e não podemos levá-los para a eternidade. Como lembrou Jó, saímos nus do ventre materno e nus partiremos desta vida (Jó 1.21). Mas, os tesouros nos céus são seguros. Jesus não explicou a natureza desses tesouros, mas com certeza referem-se ao que fazemos na terra produzindo efeitos positivos na eternidade. Isso nada tem a ver com méritos de boas obras, mas provavelmente refere-se à santidade de vida, numa demonstração de fé, esperança e amor (1 Co 13.13). Certamente, também se aplica ao uso de nosso dinheiro na causa do evangelho. Essas coisas são feitas na terra, mas têm implicações eternas.
2. A visão do cristão (Mt 6.22-23). Agora Jesus faz um contraste entre a luz e as trevas. Jesus usa uma figura de linguagem para dizer que os olhos são a luz do corpo, pois quase tudo que o corpo faz depende de nossa capacidade de ver.
“22. Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. 23. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!” (Mt 6.22-23).
Os olhos “iluminam” o que o corpo faz com as mãos e os pés. Na Bíblia é comum referir-se ao olho como o equivalente ao coração. Olhar para algo e colocar o coração em algo são sinônimos (Sl 119.10, 18). Para ter olhos bons é preciso ter o coração no lugar certo. Como os olhos dirigem todo o corpo, os desejos do coração influenciam toda a vida, seja para o bem ou para o mal (luz ou trevas).
3. A riqueza do cristão (Mt 6.24). Além de escolher entre dois tesouros e duas visões, precisamos também escolher entre dois senhores. É uma escolha entre Deus e o Dinheiro (qualquer coisa que colocamos no lugar de Deus).
“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6.24).
Assim como um escravo não pode ter dois senhores, pois deve servir integralmente ao seu dono, o cristão não pode servir a Deus e ao dinheiro. Quem divide sua vida entre Deus e o Dinheiro, tem a rejeição de sua devoção por parte de Deus, porque ele não aceita que o sirvamos a menos que isso seja feito de forma exclusiva (Is 42.8; 48.11). Quando temos que escolher entre Deus e o Dinheiro, parece inconcebível que alguém faça a escolha errada.
4. O maior interesse do cristão (Mt 6.25-34). O que Jesus ensina aqui está diretamente relacionado com o que temos considerado anteriormente. Veja que o versículo 25 começa dizendo: “25. Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? 26. Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? 27. Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? 28. Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. 29. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. 30. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? 31. Portanto, não se preocupem, dizendo: Que vamos comer? ou Que vamos beber? ou Que vamos vestir? 32. Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. 33. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. 34. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mt 6.25-34).
Jesus deu opções antes: onde queremos acumular tesouros? Queremos ter uma visão clara da vida? Queremos servir ao melhor Senhor? Somente depois de tais escolhas é que podemos considerar estas palavras: “Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida… nem com seu próprio corpo… busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça” (vs. 25, 33).
Essa passagem mostra que o cristão pode e deve ter boas ambições, e que seus valores são diferentes dos valores dos pagãos. Mas só pode fazer isso quem já decidiu onde investir sua vida, para que direção olhar, e a quem servir.
Jesus nos alerta contra três preocupações: comida, bebida e roupa. Essas preocupações são próprias dos descrentes. Jesus não é contra as necessidades do corpo, nem contra ser previdente. O que ele condena é a preocupação com essas coisas. Nossa vida não deve ser focada nas coisas materiais. A vida é mais do que isso. A Bíblia diz: “Não andem ansiosos por coisa alguma” (Fp 4.6). A preocupação não combina com a fé cristã. Jesus chamou os discípulos de “homens de pequena fé” (v. 30), devido a preocupação deles com as coisas materiais. Se Deus nos deu a vida, também dá o alimento, se criou o corpo, ele dá a roupa. Se Deus sustenta as aves do céu e cuida dos lírios do campo, muito mais fará por nós. Observe esse diálogo imaginário:
“Disse a rolinha ao pardal:
Gostaria de saber
Por que os homens, ansiosos,
Nunca param de correr!
Respondeu o pardalzinho:
Minha amiga, eu penso assim:
Não sabem que o Pai celeste
Cuida de ti e de mim!”.
Aqui cabe dizer que a fé na provisão de Deus não nos isenta de trabalhar. A Bíblia diz: “Se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2 Ts 3.10). Jesus disse que Deus alimenta as aves, mas não faz isso estendendo uma mão divina cheia de comida. Elas procuram na natureza a provisão de Deus. Os lírios do campo extraem do sol e do solo o seu sustento. O mesmo acontece com os seres humanos. Deus providência nosso sustento, mas devemos buscar efetivar isso.
O cuidado de Deus em nos manter com comida, água e roupa passa pela responsabilidade humana. Muitos passam necessidades devido a injusta distribuição de bens. O mesmo Jesus que disse no Sermão do Monte que Deus nos alimenta e nos veste, disse também no mesmo Evangelho de Mateus que devemos alimentar e vestir nosso próximo (Mt 25.31-46).
Jesus proíbe que seus discípulos se preocupem, mas ele não disse que estaríamos livres de dificuldades. O Deus que cuida das aves e dos lírios do campo, também permite que caiam, morram, sejam cortados e queimados no fogo (Mt 10.29). As pessoas também caem e morrem. No Brasil (2006-2007) avião está caindo mais do que passarinho. Jesus mesmo disse que cada dia tem os seus males (v. 34). Motivos de preocupações não faltam. A diferença está na confiança em Deus (Jó 2.10; Rm 8.28). Devemos nos livrar das preocupações, mas não estamos livres do trabalho, da responsabilidade, nem das dificuldades.
Talvez nem aconteça amanhã, o que nos preocupa hoje (v. 34). Por isso que a preocupação com o dia de amanhã é uma falta de bom senso. A maioria das nossas preocupações jamais acontecerão. Devemos planejar o futuro, mas não nos preocupar com ele.
Enquanto os pagãos focalizam a atenção nas necessidades materiais, os cristãos buscam valores mais elevados, buscam valores espirituais, buscam o Reino de Deus e a sua justiça, ou seja, o governo de Deus sobre as nossas vidas, o que inclui todas as áreas de nossas vidas (família, trabalho, estudos, dinheiro, lazer, e todos os nossos relacionamentos). Isso deve ser feito de forma consciente e prazerosa.
Os maiores valores do cristão estão exatamente em buscar o Reino de Deus, o que implica na evangelização das pessoas ao nosso derredor. O Reino de Deus só se propaga com a pregação do evangelho e com pessoas convertidas a Cristo. A justiça da qual Jesus falou refere-se à justiça pessoal e social em prol da coletividade.
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