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A Existência de Deus

Como sabemos que Deus existe? Todas as pessoas têm uma intuição íntima de Deus, além das provas encontradas nas Escrituras e na natureza.

A. A ÍNTIMA INTUIÇÃO HUMANA DE DEUS

Todas as pessoas de qualquer lugar têm uma profunda intuição íntima de que Deus existe, de que são criaturas de Deus e de que ele é seu Criador (Rm 1.19, 20, 21, 25). É o pecado que faz com que as pessoas neguem a existência de Deus (Rm 1.18). É tolo aquele que diz no seu coração que Deus não existe (Sl 14.1; 53.1).

Na mente do cristão essa íntima consciência de Deus se torna mais forte e mais distinta. Conhecemos a Deus como nosso amoroso Pai celestial (Rm 8.15), o Espírito Santo confirma que somos filhos de Deus (Rm 8.16), e mantemos uma relação viva com Jesus (Jo 14.23; Ef 3.17; Fp 3.8, 10; Cl 1.27). A consciência da existência de Jesus Cristo é tal que, mesmo sem jamais termos visto nosso Senhor, de fato o amamos (1 Pe 1.8).

B. CRENDO NAS EVIDÊNCIAS DAS ESCRITURAS E DA NATUREZA

A Bíblia sempre pressupõe que Deus existe. A Bíblia já começa narrando o que Deus fez: “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Gn 1.1). Convencidos de que a Bíblia é a verdade, sabemos com base nela não só que Deus existe, mas também muita coisa sobre sua natureza e seus atos.

A natureza também dá farto testemunho da existência de Deus (Sl 19.1-2; At 14.17; Rm 1.20). A criação evidencia o caráter de Deus. De forma especial o homem e a mulher demonstram a obra prima de Deus.

C. “PROVAS” TRADICIONAIS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

Filósofos cristãos (e não cristãos) de várias épocas da história têm falado de evidências, especialmente da natureza, a fim de convencer as pessoas de que não é racional rejeitar a idéia de que Deus existe; daí provas racionais da existência de Deus:

1. O argumento cosmológico. Toda coisa conhecida do universo tem uma causa. Então, o próprio universo necessariamente tem uma causa, e a causa do grandioso universo só pode ser Deus.

2. O argumento teleológico. A palavra grega telos significa “fim”, “meta” ou “propósito”. Como o universo parece ter sido planejado com um propósito, um Deus inteligente e determinado o criou para funcionar assim.

3. O argumento ontológico. A raiz “ont” deriva de uma palavra grega que significa “ser”. Deus é maior que tudo que se possa imaginar e a existência pertence a Deus.

4. O argumento moral. O senso de certo e errado e a necessidade de justiça são atribuídos a Deus. Ele determina o que é certo e errado e um dia manifestará a sua justiça plenamente.

D. SOMENTE DEUS PODE NOS CONVENCER DE SUA EXISTÊNCIA

Só Deus pode superar nosso pecado e possibilitar que nos convençamos da sua existência, pois o Diabo tem cegado as pessoas (2 Co 4.4). Precisamos de Deus para tirar tal cegueira e nos revelar a si mesmo (1 Co 1.21; 2.4-5).

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