Discipulado Radical
por
Antonio Francisco
- 7 de jul. de 2007
A palavra radical fala de algo que pertence à raiz, o original, algo que vai profundo ao fundamento do que se refere. Observados os padrões do Novo Testamento e vendo as condições que Cristo apresenta para o discipulado, nem todos os crentes podem ser chamados de discípulos de Jesus. Ser discípulo é algo radical. Isto envolve uma escolha ponderada, uma negação definida e uma obediência determinada.
Hoje alguém pode ser considerado cristão mesmo que haja poucos sinais, ou nenhum sinal de progresso no discipulado. Não era assim na Igreja primitiva. Naquele tempo, o discipulado envolvia aquele tipo de dedicação sobre a qual Pedro falou, quando disse a Jesus: “Nós deixamos tudo para seguir-te” (Mc. 10.28).
A tendência dos nossos tempos é de satisfação instantânea e dedicação em curto prazo, oração de respostas rápidas e resultados também rápidos, com um esforço mínimo, sem comprometer o conforto e o bem-estar. Mas não existe discipulado fácil e instantâneo. O discipulado só tem dia para começar, ele nunca termina. Não existe discipulado rápido, em curto prazo (Lc. 14.25-33).
Para aqueles que têm sido orientados na doutrina da “crença fácil”, as exigências radicais de Cristo podem parecer excessivas e absurdas. O resultado é que depois de percorrerem uma pequena distância, e o caminho se tornar mais íngreme e áspero, eles se mostram parecidos com os discípulos mencionados em João 6.66 que diz: “Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo”. Jesus está procurando homens e mulheres de valor, que não voltem atrás.
O problema da igreja evangélica dos nossos dias é que a segurança vem em primeiro lugar. Muitos jovens estão procurando um trabalho seguro, onde possam fazer seu ninho, assegurar seu futuro, garantir sua vida, reduzir todos os riscos e ter uma gorda aposentadoria.
Não existe nada errado em se prover para o futuro, mas esse espírito domina a nossa vida até ela tornar-se tranqüila, sem nenhuma aventura. Estamos tão bem enrolados em algodão, que não podemos nem sentir as dores do mundo nem ouvir a Palavra de Deus. Somos uma igreja de crentes melindrosos.
Jesus não permaneceu na imunidade social dos céus, nem se escondeu na segurança do firmamento. Ele entrou na zona de perigo, arriscando contaminar-se. Como discípulos seus não podemos continuar na zona de conforto, dentro de nossos barcos. Precisamos sair e pisar na água, precisamos também levar nosso barco para águas mais fundas (Lc 5.4).
Quando é que vamos aprender a abrir mão não apenas de coisas erradas por amor a Jesus, mas também do que amamos? Qualquer pessoa desistirá das coisas erradas, desde que saiba como fazê-lo; mas estamos preparados para desistir do que temos de melhor, por amor a Jesus Cristo? O único direito que um cristão tem é de abrir mão dos seus direitos. Se quisermos dar o melhor para Deus, temos que saber abrir mão dos desejos legítimos, tanto quanto dos desejos ilegítimos.
Hoje alguém pode ser considerado cristão mesmo que haja poucos sinais, ou nenhum sinal de progresso no discipulado. Não era assim na Igreja primitiva. Naquele tempo, o discipulado envolvia aquele tipo de dedicação sobre a qual Pedro falou, quando disse a Jesus: “Nós deixamos tudo para seguir-te” (Mc. 10.28).
A tendência dos nossos tempos é de satisfação instantânea e dedicação em curto prazo, oração de respostas rápidas e resultados também rápidos, com um esforço mínimo, sem comprometer o conforto e o bem-estar. Mas não existe discipulado fácil e instantâneo. O discipulado só tem dia para começar, ele nunca termina. Não existe discipulado rápido, em curto prazo (Lc. 14.25-33).
Para aqueles que têm sido orientados na doutrina da “crença fácil”, as exigências radicais de Cristo podem parecer excessivas e absurdas. O resultado é que depois de percorrerem uma pequena distância, e o caminho se tornar mais íngreme e áspero, eles se mostram parecidos com os discípulos mencionados em João 6.66 que diz: “Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo”. Jesus está procurando homens e mulheres de valor, que não voltem atrás.
O problema da igreja evangélica dos nossos dias é que a segurança vem em primeiro lugar. Muitos jovens estão procurando um trabalho seguro, onde possam fazer seu ninho, assegurar seu futuro, garantir sua vida, reduzir todos os riscos e ter uma gorda aposentadoria.
Não existe nada errado em se prover para o futuro, mas esse espírito domina a nossa vida até ela tornar-se tranqüila, sem nenhuma aventura. Estamos tão bem enrolados em algodão, que não podemos nem sentir as dores do mundo nem ouvir a Palavra de Deus. Somos uma igreja de crentes melindrosos.
Jesus não permaneceu na imunidade social dos céus, nem se escondeu na segurança do firmamento. Ele entrou na zona de perigo, arriscando contaminar-se. Como discípulos seus não podemos continuar na zona de conforto, dentro de nossos barcos. Precisamos sair e pisar na água, precisamos também levar nosso barco para águas mais fundas (Lc 5.4).
Quando é que vamos aprender a abrir mão não apenas de coisas erradas por amor a Jesus, mas também do que amamos? Qualquer pessoa desistirá das coisas erradas, desde que saiba como fazê-lo; mas estamos preparados para desistir do que temos de melhor, por amor a Jesus Cristo? O único direito que um cristão tem é de abrir mão dos seus direitos. Se quisermos dar o melhor para Deus, temos que saber abrir mão dos desejos legítimos, tanto quanto dos desejos ilegítimos.
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