Quando falo sobre casamento, gosto muito de citar o texto bíblico de Hebreus 13.4 que diz: “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros”. Essas palavras me ensinam que Deus criou o casamento, que o mesmo deve ser sempre valorizado e respeitado por toda a sociedade (infelizmente isso não é visto), que o ato conjugal (literalmente coito) deve ser puro, sem imoralidade. Também deve-se rejeitar completamente a traição. Não há lugar para uma “puladinha” de cerca; isso é adultério, e Deus julgará os adúlteros.

Mesmo não tendo parado para acompanhar, notei num programa de televisão hoje pela manhã um debate sobre divórcio. O pouco que ouvi dizia que a sociedade deve se acostumar com esse novo modo de ser das famílias. Eu acho que jamais devemos aceitar isso como normal, que famílias separadas, filhos que moram apenas com um dos pais, irmãos de três, quatro casamentos, e coisas do gênero sejam aceitas como natural. Isso é uma clara demonstração da decadência da sociedade. O casamento foi feito para durar, o casal deve manter o casamento até que a morte os separe, e não até que os filhos, ou as dívidas, ou a incompatibilidade de gênios os separe.

Um dos aspectos mais importantes da vida conjugal é o sexo. Deus criou o sexo para gerar filhos, para evitar o adultério, mas também para promover o prazer e o amor mútuo entre o casal. O ato sexual é provavelmente o maior fortalecedor do relacionamento conjugal. Um casal feliz na cama, é um casal feliz na vida. Além do prazer, da satisfação e alegria que o casal goza no ato conjugal, da aproximação que eles passam a ter durante o dia, o sexo também reduz o estresse e previne contra a depressão. Por isso, eu sou daqueles que defendem muito sexo (entre o casal casado), com qualidade, com criatividade, e com intensidade. Um casal fiel e que tem vida sexual ativa, é um casal alegre e saudável. Não precisa ter medo das doenças sexualmente transmissíveis e nem medo do que acontece entre as quatro paredes. O sexo pode e deve continuar na vida do casal até a morte, pois os órgãos não atrofiam e sexo começa na cabeça e não nas genitálias. Se no tempo de Adão e Eva os casais viviam juntos até novecentos anos, não se canse de suas décadas.